Matérias | Política


Diz aí, secretário, Auri Pavoni!

"Eu tenho convicção que a privatização da Emasa vai ficar no passado”

O diretor-geral da Emasa, Auri Pavoni, bateu um papo com a jornalista Fran Marcon e o doutor em Ciências Naturais, Paulo Ricardo Schwingel

Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]

(FOTOS: FABRÍCIO PITELLA)
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DIARINHO - Por que o senhor foi escolhido para gerir a Emasa se as suas recentes experiências na vida pública foram em obras e urbanismo?

Auri: Eu fiquei oito anos em Itajaí, eu tinha pensado em encerrar a minha atividade pública. Estou com uma certa idade, cuidar dos netos, viver um pouco. A Juliana me convidou, disse que precisaria de mim com a situação da Emasa, aconteceu a CPI, a questão da falta de balneabilidade que foi manchete nacional... Conversei com a família e resolvi aceitar esse desafio.



DIARINHO - O aumento de 14% na tarifa de água pegou a atual administração de surpresa? Por que esse aumento não foi mencionado durante a transição de governo?

Auri: Não. Esse aumento não foi tratado no processo de transição. A gente sabe das dificuldades da Emasa, de obras que têm que ser feitas, da falta de recursos para essas obras.... Fui pego de surpresa e prontamente falei com a prefeita, ela ficou meio reticente, começar o governo com problemas de esgoto, problemas de água e, na primeira semana, já aumentar.... Como engenheiro, eu recomendei o aumento porque a situação realmente é complicada. Não adianta não dar o aumento e daqui a pouco faltar água e o caos se instalar. Meio que a contragosto, acho que eu a convenci. Ela me pediu para não aumentar a tarifa social. Nós não vamos repassar para a tarifa social esse aumento de 14,35%.


DIARINHO -  O senhor é a favor ou contra a desvinculação de recursos da Emasa?

Auri: Eu sou totalmente contrário.  Até porque se tivesse com todos os problemas resolvidos, estamos com uma garantia hídrica, estamos com 100% do nosso esgoto coletado, tratado de maneira eficiente, até justificaria que se fizesse, mas uma empresa que tem a necessidade urgente de investimento, tanto na questão de água como de esgoto, você fazer uma desvinculação e transferir recursos com certeza não é a melhor solução. [O senhor é a favor da privatização da Emasa?] Olha, eu sou a favor de muitas privatizações, mas eu acho que nessa questão que é vital para a vida das pessoas... Eu estava falando com os efetivos da Emasa, o desafio é provarmos que uma empresa pública pode ser tão ou mais eficiente que uma empresa particular. Eu estou passageiro, eu posso durar um mês ou quatro anos. Eles são efetivos, eles programaram a vida em cima de um emprego público. Se eles fizerem um trabalho de excelência ninguém vai falar em privatização. Agora, se continuar faltando água, praia poluída, a sociedade vai dizer: “Não tem jeito, vamos ter que privatizar”. Eu tenho convicção que a privatização da Emasa vai ficar no passado.


 

"Se perdermos a oportunidade de fazer o parque inundável, vamos colocar em risco a segurança hídrica"

 

DIARINHO – A Univali apresentou há dois anos um diagnóstico do rio Camboriú, onde ficou evidente o problema de poluição do rio, o que tem comprometido a qualidade da balneabilidade da praia Central. Como a Emasa pretende atuar na despoluição do rio Camboriú?

Auri: Primeiro passo é melhorarmos a coleta do esgoto, porque nós temos uma cobertura acima de 98%, mas hoje temos problema no transporte desse esgoto até a lagoa. Nós temos problemas em várias elevatórias, isso acaba contaminando as águas. Foi noticiado: há três anos se perdeu a lagoa de tratamento. Olha só a gravidade! Você coleta o esgoto, você leva para a estação e ele praticamente volta in natura para o rio. O primeiro passo é recuperarmos a lagoa. Hoje, ela já está funcionando, mas não tem capacidade para tratar o esgoto que é coletado. Nós já estamos vendo a construção de um novo tratamento primário e de fazer lagoas e tanques. Paralelamente, vamos ver a questão da canalização das elevatórias. Por exemplo, todo o esgoto que é coletado do rio Camboriú, sentido Itajaí, ele chega lá debaixo da ponte e a elevatória da 3700 não dá mais conta. Ela extravasa na temporada quase que diariamente. Eu estou pedindo projeto para fazer mais um emissário, para não represar e levar até a lagoa. O meu desafio é que no próximo ano a gente tenha o tratamento primário funcionando e condição de ao menos tratar mil e poucos litros por segundo. O Pavan já está falando com a Aegea, para que neste ano comece a fazer a rede de esgoto em Camboriú. 

DIARINHO - Estudos demonstraram que a bacia hidrográfica do rio Camboriú está no seu limite de capacidade de carga, em relação ao volume de água necessário para prover a população residente. Quais investimentos são necessários para garantir o abastecimento de água em BC e Camboriú para os próximos anos?


Auri: Quando eu peguei o relatório da Emasa, a minha preocupação era o esgoto, mas pedi um relatório de demanda e consumo de água e me preocupou mais a água que o esgoto. [Por quê?] No mês de janeiro de 2022, foram consumidos 830 litros por segundo nas duas cidades. Em 2023, veio para 910 em todo o janeiro. Em 2024, um ano atrás, 978. A nossa capacidade é 1100. Todas as previsões nos mostravam que esse ano nós teríamos um aumento de 12%. Pelos números, nós teríamos uma crise hídrica severa entre o Natal e o fim do ano. Mas nesse ano, pelo consumo de água, nós tivemos um decréscimo em relação à temporada passada, em torno de 5%. Tivemos um pouco de falta d'água, mas não foi uma crise. O aumento de turistas não aconteceu em relação aos outros anos. Ao invés de aumentar, deu uma leve queda. [Por que faltou água em Camboriú?] A conta é simples: hoje nós produzimos 1100 litros por segundo. Produzimos em torno de 94, 95 milhões de litros por dia. Hoje, entre o que se consome e a perda de água, é algo em torno de 250 litros por pessoa. Nós tivemos na bacia em torno de 450 mil pessoas. Para 40 mil pessoas teve falta de água. Não tão severa, mas teve por falta de capacidade de produção na bacia.

DIARINHO - O parque inundável é apontado como solução para o problema da falta de água. Ele sairá do papel na sua gestão?

Auri: Sem dúvida, ele se torna necessário. Nós termos um reservatório de água bruta, é uma segurança que a cidade precisa ter. Nós estamos no limite. Esse ano, graças a Deus, tivemos bastante água. Esse ano faltou investimento na captação e na produção. [O que falta para ele acontecer?] Nós temos o sonho, falta tirar do papel e viabilizar. Ele vai pegar em torno de 600 hectares de terra, uma área grande, atrás do condomínio Caledônia. Só a barragem está estimada em R$ 60 milhões. E a indenização, como tu vai fazer? Nós vamos ter que ser criativos, fazer alguma engenharia para que a gente consiga tirar isso do papel. Trabalhar com os recursos que temos ou irmos atrás de recursos, mas é algo que tem que ser viabilizado. Quando deu aquela crise hídrica nós pagamos para os arrozeiros segurarem água. A nossa reserva de água bruta está nos arrozeiros, no projeto Produtor de Água. Nós estamos pensando, de repente, fazermos a barragem, alugarmos aquelas terras por algum tempo, a hora que o parque inundável estiver pronto fazer um masterplan e, através das outorgas, criar um projeto que pague e acabe indenizando. Pode-se criar um equipamento turístico que viabilize e se pague. [Como estão as tratativas para que o decreto que torna a área do parque de utilidade pública seja mantido?] Isso é prioridade tanto do Pavan quanto da Juliana. Nós não temos outro caminho. Se perdermos essa oportunidade de fazer o parque inundável, vamos colocar em risco a segurança hídrica das duas cidades. Nós termos uma crise hídrica seria a falência das cidades. 

 

"A nossa reserva de água bruta está nos arrozeiros, no projeto Produtor de Água"

 


DIARINHO - O Ministério Público exigiu melhorias no tratamento de esgoto devido ao despejo de resíduos domésticos no rio Camboriú. Esse problema foi totalmente resolvido?

Auri : Não, de maneira nenhuma. Até porque nós não somos mágicos, mas vamos resolver. Nós temos o esgoto primário, que é uma obra de R$ 32 milhões. Tem R$ 50 milhões disponíveis para investir na Ete. Os tanques, R$ 76 milhões. A gente não conseguiu licitar ainda esse esgoto primário. Eu acho que por duas tentativas, na gestão passada, tiveram que prorrogar. Nós começamos a ver o projeto. O projeto tem falhas, teria que ser adiado. Nós vamos tentar corrigir as falhas que tem. Vai demorar mais 10 ou 15 dias. Eu espero que, na primeira quinzena de fevereiro, a gente consiga licitar. Nós vamos fazer todos os esforços possíveis para que esse tratamento primário saia. Aquele projeto dos tanques eu já pedi para a equipe também. Eu sou engenheiro e estou me dedicando para a gente diminuir um pouco de tamanho. Eu creio que se nós conseguirmos vencer a burocracia, vencer toda essa questão de licenciamento ambiental e prazo recursal, para que no ano que vem a gente tenha novos tanques e, no futuro, abandonar a lagoa e só trabalhar com os tanques. Nosso objetivo é na próxima temporada termos aumento de reservação de água bruta, de capacidade de captação, de tratamento de água tratada, e o esgoto primário e esses tanques funcionando.

DIARINHO - O relatório da CPI da Emasa isentou os gestores de responsabilidade pelos problemas na Ete. O senhor acompanhou a investigação? Concorda que não houve falha dos gestores?

Auri: Eu não estou aqui para julgar. Eu estava em Itajaí, eu não acompanhei, mas houve erro. Agora, se foi intencional, se foi falta de capacidade, se foi acidente.... Mas houve erro, tanto é que se perdeu a estação. Em campanha, a prefeita prometeu que faria uma auditoria. Também tem a CPI, tem o Ministério Público acompanhando, acho que eles poderão apontar se houve culpado. 

DIARINHO - O senhor recebeu muitas críticas pelas mudanças radicais na avenida Marcos Konder, em Itajaí, onde geriu a obra que custou milhões, ficou inacabada e mudou a paisagem pra sempre de uma das avenidas mais bonitas e arborizadas de Itajaí. Se arrepende do que fez?

Auri: Não, de maneira nenhuma. Ninguém gosta de cortar uma árvore... Todo mundo fala em  calha para transporte público, precisa ter. Com aquele canteiro central nós não conseguimos fazer. Não íamos conseguir aumentar os passeios como têm que ser aumentados, nós não íamos conseguir colocar uma ciclovia na Marcos Konder.  Esse projeto nasceu de um consenso coletivo dentro da secretaria de Urbanismo. Daqui dois, três anos, as pessoas vão ver que nós teremos três linhas de arborização  em vez do canteiro central; elas vão proporcionar conforto térmico para as pessoas. Nós vamos ter uma avenida com mais fluidez e mais segura.... Eu me lembro de 2007, quando começamos a Martin Luther, que também tinha um capão, a prefeitura tinha uma escola embaixo, falavam que eu iria matar as crianças na escola. Hoje ela é essencial para a cidade. A Estrada da Rainha hoje é um dos locais mais turísticos de BC.

DIARINHO - Na Hercílio Luz, outra obra conduzida pelo senhor, a principal crítica é a falta de árvores e de atrações urbanísticas. Latões de lixo fixos, como nas proximidades da Catarinense, ganharam mais visibilidade que os jardins ou árvores plantadas apenas em vasos. Foi o senhor que idealizou essa obra?

Auri: A Hercílio Luz é estreita e por baixo está totalmente ocupada com grandes galerias, rede de esgoto, fiação elétrica, enfim, não tinha espaço para plantar árvore. [O projeto é seu?] Não, nenhum projeto é meu. Todos são feitos pela equipe de Itajaí. Talvez esse seja um dos ótimos legados que o prefeito Volnei deixou. Todos os projetos foram feitos pela equipe de Itajaí. Itajaí tem projetos para uma cidade de 500 a 600 mil habitantes, e é um acervo técnico que está com os efetivos do município. Itajaí tem uma das melhores, se não a melhor equipe técnica de SC na questão de urbanismo.




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