O advogado Yalli Rauber Von Gilsa, de 42 anos, foi encontrado morto na manhã de sexta-feira em sua casa na rua Tocantins, no bairro Areias, em Camboriú. Ele chegou a ser socorrido e levado à unidade básica de saúde de Camboriú, onde a morte foi constatada.
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Yalli estava em saída temporária da Unidade Prisional de Itapema (Upa) para as festas de final de ano e deveria retornar à prisão às 15h de sexta. Às 10h30, ele foi encontrado morto na ...
Yalli estava em saída temporária da Unidade Prisional de Itapema (Upa) para as festas de final de ano e deveria retornar à prisão às 15h de sexta. Às 10h30, ele foi encontrado morto na sacada de sua casa. A causa da morte ainda não foi oficialmente confirmada.
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Segundo a Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, a morte teria sido causada por razões naturais. Conhecidos do advogado comentaram a possibilidade de suicídio, já que ele tinha dito que não queria retornar para a prisão. O velório de Yalli aconteceu no crematório Athenas.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Camboriú, lamentou a morte do advogado que era integrante dos quadros da subseção.
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Condenação por tortura
Yalli foi condenado a seis anos de prisão por torturar a irmã, de 28 anos, que é cadeirante e tem deficiência mental. Ele estava recorrendo da sentença por meio do advogado Luiz Eduardo Cleto Righetto.
O caso foi investigado pelo delegado Paulo Freyesleben em parceria com a Assistência Social de Camboriú, após uma denúncia anônima feita pelo Disque 100. A investigação apontou que as agressões e maus-tratos ocorreram em dezembro de 2021.
Segundo o inquérito, Yalli ofendia e agredia a irmã, jogava água gelada nela, a trancava em um quarto escuro e negava comida. A vítima, totalmente dependente para alimentação e tarefas diárias, vivia na casa da família com Yalli e o filho dele, desde o falecimento dos pais.