A jovem Mirna Raef Nasser, de 16 anos, nascida em Balneário Camboriú, e que morava no Líbano com a família há cerca de 15 anos, morreu ao lado do pai esta semana. Eles foram atingidos por um bombardeio de Israel no Líbano. A informação foi confirmada pelo tio da menina, Ali Bu Khaled, que mora no Brasil, ao site G1, nesta quinta-feira.
O tio informou que a família estava em uma região que está sendo vítima de ataques de Israel. O pai de Mirna já tinha morado no Brasil, em Brasília e depois em Balneário Camboriú, onde ...
 
Já possui cadastro? Faça seu login aqui.
OU
Quer continuar lendo essa e outras notícias na faixa?
Faça seu cadastro agora mesmo e tenha acesso a
10 notícias gratuitas por mês.
Cadastre-se aqui
Bora ler todas as notícias e ainda compartilhar
as melhores matérias com sua família e amigos?
Assine agora mesmo!
O tio informou que a família estava em uma região que está sendo vítima de ataques de Israel. O pai de Mirna já tinha morado no Brasil, em Brasília e depois em Balneário Camboriú, onde a adolescente nasceu e viveu até um ano e dois meses de idade.
Segundo relatos, Mirna e os familiares deixaram a casa onde moravam por conta dos ataques, mas ela e o pai voltaram para buscar as roupas e materiais escolares da menor. Ao retornarem para a casa, foram atingidos pelo bombardeio e morreram. Os corpos permaneceram nos escombros até o dia seguinte, pois os resgates não conseguiram ser realizados durante os ataques aéreos.
“A gente fala, dói na gente, quando vê na TV, no Brasil, que atacou base militar e não tem nada disso, é tudo civil, posto de gasolina. Tudo o que aconteceu na minha cidade, cidades vizinhas, estão matando mulheres e crianças”, denunciou o tio.
Os ataques no Líbano se intensificaram na segunda-feira, quando Israel iniciou uma série de ofensivas aéreas contra supostas bases do Hezbollah em diferentes áreas do território libanês. A ofensiva desta semana foi considerada a mais sangrenta da história do Líbano desde a guerra de 2006. O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) ainda não confirmou o caso.
O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) ainda não confirmou o caso.