O governo federal aprovou proposta de Itajaí para a construção de um novo conjunto habitacional, previsto no bairro Nossa Senhora das Graças, com 200 unidades de moradia popular. O projeto soma investimentos de R$ 77,6 milhões, com R$ 44,7 milhões da União e contrapartida de R$ 32,9 milhões da prefeitura.

O financiamento será pelo programa Pró-Moradia, com recursos do FGTS, gerido pela Caixa Econômica Federal. A portaria de selação do projeto foi publicada no dia 22 pelo Ministério das Cidades. Em ...

O financiamento será pelo programa Pró-Moradia, com recursos do FGTS, gerido pela Caixa Econômica Federal. A portaria de selação do projeto foi publicada no dia 22 pelo Ministério das Cidades. Em 2023, o governo federal já tinha aprovado no Novo PAC a proposta para o residencial Tibério Testoni, com 200 moradias no bairro Cordeiros,  pelo programa Minha Casa Minha Vida.

O coordenador do Planejamento Estratégico Municipal de Itajaí (Pemi), Alcides Volpato, explica que o projeto do Cordeiros é o mais avançado, com empreiteira já licitada pela Caixa Econômica Federal. Já o projeto para o Nossa Senhora das Graças, mais recente, ainda terá uma série de liberações e burocracias pela frente até a licitação, só prevista após o período eleitoral.

“O projeto é uma parte financiamento e outra parte com recurso próprio da Prefeitura. Esse nós temos ainda que fazer outros encaminhamentos, porque ele terá obrigatoriamente, como é financiamento, que passar pelo Poder Legislativo Municipal para aprovar”, informa. Depois, o projeto ainda será cadastrado pra fazer a licitação. O residencial será construído num terreno da prefeitura ao lado da área do Salesiano.

No projeto no bairro Cordeiros, o governo federal, por meio da Caixa, já fez a licitação da empreiteira responsável pela construção, segundo a prefeitura. O projeto tem contrapartida de R$ 2,6 milhões do município, que fez doação do terreno e fará a infraestrutura para o empreendimento, previsto às margens do Ribeirão da Murta, na rua Eurípedes Amorim Leal, em área atrás do colégio Melvin Jones.

A parte de infraestrutura será  uma compensação que envolve a preparação do solo, segundo explica Volpato, considerando que o local tem solo turfoso e vai precisar de uma fundação diferenciada. “Mas esse projeto está contratado e estamos só nos finalmente com o ministério, a Caixa Econômica e a empreiteira. Já fizemos várias reuniões e está tudo encaminhado”, afirma.