Murta

Famílias precisam deixar residencial que pode desabar a qualquer momento

Defesa Civil interditou três blocos do condomínio Jomar após laudo técnico apontar sérias falhas estruturais

Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]

Prédio está inclinado e corre risco de colapsar 
 (Foto: Leitor)
Prédio está inclinado e corre risco de colapsar (Foto: Leitor)
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A Defesa Civil de Itajaí interditou três blocos do residencial Jomar, que fica na rua José Luiz Marcelino, no bairro Murta, em Itajaí, por  risco de desabamento. Na última segunda-feira, 48 famílias foram orientadas a desocupar imediatamente os apartamentos.

A interdição foi motivada por um laudo técnico solicitado pela Caixa Econômica Federal, que apurou anomalias estruturais graves nos blocos A, B e C, incluindo inclinação de três a quatro centímetros e desaprumo das fachadas.

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Amadeu Medeiros, coordenador da Defesa Civil, explicou que o documento enviado pela Caixa aponta “movimentação estrutural de causa indefinida, inclinação das fachadas, declividade nas lajes e rompimento parcial da argamassa, entre outras falhas”.

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“A criticidade estrutural é alta, com danos severos à vida útil dos edifícios e comprometimento da segurança”, explicou Medeiros.

A Defesa Civil não estipulou um prazo final para a desocupação, mas explicou que ao local deve ser esvaziado imediatamente. 

Alguns residentes, como a moradora G.G., de 38 anos, que vive no local com o marido e dois filhos, lamentam a situação. “Como vou pagar aluguel e a prestação do apartamento ao mesmo tempo?”, indagou, destacando que o valor do financiamento na Caixa é de R$ 600 por mês, já com abatimentos.

Em 2022, os moradores do residencial Jomar entraram com uma ação judicial contra a construtora Planta e Obra Construção, responsável pela obra, e contra a Caixa Econômica Federal, pedindo reformas nos blocos. A tutela antecipada foi negada pela Justiça. O  laudo técnico feito pelos engenheiros da Caixa, em dezembro passado, motivou a interdição atual.

A Defesa Civil afirma que sua atuação é preventiva e orienta os moradores a buscarem diálogo com a Caixa e a construtora. “Nossa responsabilidade é realizar a interdição e acompanhar a desocupação”, afirmou Medeiros, acrescentando que um novo laudo técnico que ateste a segurança das edificações pode reverter a interdição.

Contraponto

A advogada Camila Rigatti, procuradora da construtora fundada em 1994 em Xanxerê, informou ao DIARINHO que ainda está coletando informações com a defesa civil para se inteirar do motivo que levou à interdição.

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A Caixa Econômica Federal informou que financiou a obra do residencial Jomar. Após a emissão de um laudo que apontou problemas estruturais no edifício, a Caixa notificou a construtora responsável e encaminhou o documento à Defesa Civil. A CEF destacou que os mutuários com contratos de financiamento podem acionar a seguradora para pedir a análise e possível habilitação da cobertura de sinistro na modalidade de Danos Físicos ao Imóvel (DFI).

O acionamento de sinistros e assistências pode ser feito através do “Alô Caixa” pelos telefones 4004 0104 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 104 0104 (demais localidades), pelo aplicativo da Caixa ou diretamente com a seguradora da instituição por meio do site da Caixa.




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