O tenista número 1 do mundo, o italiano Jannik Sinner, testou positivo para substância proibida no exame de doping, mas não será suspenso. A Agência Internacional de Integridade do Tênis divulgou que o atleta perderá os 400 pontos no ranking que somou no Masters 1000 de Indian Wells (EUA), torneio no qual foi pego no doping. A pena branda revoltou alguns tenistas. Apesar da perda dos pontos, Sinner segue no topo do ranking mundial e está liberado para disputar o US Open a partir da próxima semana.
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O Masters 1000 de Indian Wells aconteceu em março e o italiano acabou eliminado na semifinal por Carlos Alcaraz. Durante o torneio, ele testou positivo duas vezes para uma pequena presença ...
O Masters 1000 de Indian Wells aconteceu em março e o italiano acabou eliminado na semifinal por Carlos Alcaraz. Durante o torneio, ele testou positivo duas vezes para uma pequena presença de clostebol, substância anabólica proibida.
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A defesa do atleta alegou que ele foi contaminado acidentalmente pelo seu fisioterapeuta, que usou um spray com clostebol na própria pele. O profissional teria sido o responsável por contaminar Sinner ao entrar em contato com feridas do italiano.
A justificativa foi aceita pela agência internacional e por um tribunal independente que julgou o caso. Sinner poderia ser punido com dois anos de suspensão. Quando o exame foi divulgado, o atleta conseguiu um recurso para evitar uma suspensão provisória até o julgamento.
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Ex-tenista e atualmente capitão do Brasil na Copa Davis, Jaime Oncins não poupou críticas a não suspensão do italiano. “Quem aqui em sã consciência tem alguma dúvida que se a mesma coisa acontecesse com um jogador sul-americano, esse não seria punido de uma maneira exemplar? Me desculpe, mas fico indignado com essa situação. Não discuto aqui se ele colocou com ou sem intenção no seu corpo, mas a regra que é bem clara (para alguns) é que o atleta é o único responsável pelo que ingere de uma maneira ou outra em seu corpo. Fica bem claro, regras diferentes para jogadores diferentes. Jogadores no passado expostos e penalizados, imagino o que devem estar pensando agora”, escreveu.