Os binômios, duplas formadas por bombeiro militar e cão de busca, são essenciais em operações de resgate, como nas enchentes no Rio Grande do Sul no início deste ano. 

“Cada operação com um cão envolve grande responsabilidade. Se um cão sinaliza uma vítima, empregamos muitos recursos naquela região”, explicou o cabo Jean Renato Vieira.

A raça mais usada pelos bombeiros é o labrador, conhecida por ser dócil e de fácil adaptação ao treinamento. Os cães associam a busca a momentos de brincadeira, pois depois são recompensados.

Eles localizam pessoas em risco mas para isso é necessária a integração entre cão e bombeiro. As duplas se formam quando os cães ainda são filhotes, e eles passam a fazer parte da família dos bombeiros.

Esse é o caso do cabo Thiago Evandro Amorim e Moana, do cabo Jean Renato Vieira e Ilha, do cabo Genivan Kull e Nick, e do sargento Willian Valdeley Marques e Marley dos bombeiros de Santa Catarina.

Os cães se aposentam após cerca de oito anos de serviço. Muitos, porém, continuam a contribuir em outras atividades, como a cinoterapia, quando visitam hospitais, creches e asilos, levando conforto a pacientes e idosos.