PORTO BELO

Filme conta história de casarão de antiga fazenda de escravizados

Ruínas de construção na Costeira de Zimbros estão no projeto “Memórias da Casa Branca”

Produtores conversaram com moradores do bairro Santa Luzia pra resgatar história de fazendeiro que foi morto por escravizado (Foto: Isadora Manerich)
Produtores conversaram com moradores do bairro Santa Luzia pra resgatar história de fazendeiro que foi morto por escravizado (Foto: Isadora Manerich)
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O documentário “Memórias da Casa Branca”, produzido pelo projeto Retratos de Porto Belo, foi lançado no Youtube contando a história do casarão de uma antiga fazenda com passado escravocrata no bairro Santa Luzia.

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A construção, que até 1970 ainda estava de pé, fica na porção de Porto Belo da Costeira de Zimbros. As ruínas do casarão hoje estão tomadas pelo mato, virando apenas parte do folclore ...

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A construção, que até 1970 ainda estava de pé, fica na porção de Porto Belo da Costeira de Zimbros. As ruínas do casarão hoje estão tomadas pelo mato, virando apenas parte do folclore da comunidade local.

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Para os produtores do documentário, as paredes que ainda resistem ao tempo foram os vestígios por meio dos quais o projeto tentou recuperar a história da chamada “Casa Branca”. Eles foram buscar na memória dos moradores de Santa Luzia um olhar sobre o antigo casarão, resgatando histórias que misturam fato e ficção, mas que revelam o passado sombrio daquele canto do município no limite com Tijucas.

A “Casa Branca” foi sede de uma fazenda escravocrata. O empresário Mauri da Silva, um dos entrevistados para o documentário, conta no projeto que a fazenda tinha uma taipa de pedra, como um portal, onde tinha uma argola de ferro. “Era ali onde eles açoitavam os escravos”, relata.

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Um episódio dramático do local entrou para o imaginário popular. Em 1842, Francisco da Costa atirou contra o dono da fazenda, através de uma calha do alambique. Antônio da Silva morreu. Já Francisco foi sentenciado à morte, sendo enforcado na praia do Baixio, em 1846.

Com o tempo, a história ganhou contornos fantásticos e as gerações que conviveram com a Casa Branca cultivaram lendas sobre assombrações e tesouros escondidos no local. Teve quem mantinha distância do local, enquanto outros chegaram ao ponto de escavar a terra em busca de dinheiro. Ninguém nunca achou nada ou viu algum fantasma.

Até o final dos anos 1970 a Casa Branca ainda existia. Depois, o telhado desabou, o assoalho de madeira foi saqueado e o que restou foi sendo tomado pelo mato e estragou. “A gente fica meio triste porque a história vai se perdendo”, lamenta Mauri da Silva. “Ali poderia funcionar um museu”, sugeriu o empresário sobre o futuro da construção.

“Memórias da Casa Branca” foi realizado com recursos do Governo Federal, por meio da Lei Paulo Gustavo, com correalização da prefeitura de Porto Belo.

O documentário teve produção dos jornalistas Thiago Furtado e Alcides Mafra e da fotógrafa e produtora audiovisual Isadora Manerich, do projeto Retratos de Porto Belo, que publica reportagens e videodocumentários sobre a cidade.

 

Assista ao documentário no Youtube

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