Decisão do desembargador Sindey Eloy Dallabrida, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), revogou a prisão dos quatro prefeitos presos na segunda fase da operação Fundraising, que investiga crimes de corrupção em licitações públicas no estado. Os acusados seguem afastados do comando das prefeituras até nova decisão judicial.
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A medida beneficia os prefeitos Clori Peroza (PT), de Ipuaçu; Fernando de Fáveri (MDB), de Cocal do Sul; Marcelo Baldissera (PL), de Ipira; e Mario Afonso Woitexem (PSDB), de Pinhalzinho ...
A medida beneficia os prefeitos Clori Peroza (PT), de Ipuaçu; Fernando de Fáveri (MDB), de Cocal do Sul; Marcelo Baldissera (PL), de Ipira; e Mario Afonso Woitexem (PSDB), de Pinhalzinho.
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Apesar da soltura, eles continuam com a suspensão do exercício de funções públicas, proibição de entrar e frequentar a prefeitura, proibição de falar entre si e com outros investigados, e de sair da cidade sem autorização judicial.
A decisão atende pedido de soltura dos advogados de defesa ao TJ, após solicitação anterior ter sido negada pela justiça. A soltura também beneficia uma quinta pessoa investigada pela operação e que não teve o nome divulgado. Outras cinco pessoas presas tiveram a prisão preventiva mantida. Elas são ligadas às empresas envolvidas no suposto esquema de corrupção.
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As investigações seguem em andamento, apurando a participação de outras pessoas e empresas. A segunda fase da operação foi em junho. Foram cumpridas 11 ordens de prisão, cinco de suspensão de função pública e 63 de busca e apreensão em 23 cidades catarinenses, uma no Rio Grande do Sul e em Brasília (DF). São investigados crimes de desvio de recursos públicos, corrupção, peculato e fraudes em licitações.