O Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgou o ranking das 10 cidades mais violentas do Brasil. Os dados fazem parte do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, baseado em informações divulgadas pelos órgãos de segurança pública dos estados. 

O ranking de cidades mais violentas é elaborado a partir da taxa de homicídios por 100 mil habitantes que é apresentada no relatório como “mortes violentas intencionais” (MVI). Santa Catarina é o segundo estado com menor taxa de MVI – 8,9, ficando atrás de São Paulo, com 7,8, e à frente do Distrito Federal, com 11,1.

Cidades mais violentas:
10. Eunápolis (Bahia)
A cidade do sul da Bahia teve um aumento de 25% na taxa de MVI, alcançando 70,4 por 100 mil habitantes.  

9. Macapá (Amapá)
A capital do Amapá registrou uma taxa de 71,3, posicionando-se como a nona cidade mais violenta, com um aumento de 1,9%.  

8. Maranguape (Ceará)
A cidade cearense apresentou um aumento de 85,7% na taxa de homicídios, chegando a 74,2 por 100 mil habitantes.  

7. Juazeiro (Bahia)
A cidade registrou uma taxa de 74,4 homicídios por 100 mil habitantes, representando um aumento de 9%.  

6. Feira de Santana (Bahia)
Com um aumento de 8,8% em relação a 2022, a cidade registrou uma taxa de 74,5 homicídios por 100 mil habitantes.  

5. Simões Filho (Bahia)
Apesar de ser a quinta cidade no ranking de violência, houve uma queda de 13,1% na taxa de MVI, registrando 75,9 homicídios por 100 mil habitantes.  

4. Sorriso (Mato Grosso)
A taxa de homicídios na cidade aumentou 10,3%, alcançando 77,7 mortes violentas por 100 mil habitantes.  

3. Jequié (Bahia)
A terceira cidade mais violenta fica na Bahia, com uma taxa de 84,4 homicídios por 100 mil habitantes, apesar de uma queda de 5%.  

2. Camaçari (Bahia)
O segundo lugar ficou, também, com uma cidade baiana. Camaçari registrou um aumento de 10,3%, atingindo uma taxa de 90,6 homicídios por 100 mil habitantes.  

1. Santana (Amapá)
A cidade mais violenta do Brasil é Santana, no Amapá, com uma taxa de 92,9 homicídios por 100 mil habitantes, representando um aumento de 88,2%.