A mineira Adélia Prado ganhou, nesta semana, o Prêmio Camões 2024, o mais importante da língua portuguesa. Adélia é a terceira mulher brasileira a receber essa honra. A poetisa mineira vai receber 100 mil euros, cerca de R$ 600 mil, um dos maiores valores entre prêmios literários.
Com 88 anos, Adélia Prado é considerada a maior poetisa viva do Brasil. Além de poetisa, ela é romancista, contista e foi professora. Ela começou na literatura em 1975, quando Carlos Drummond ...
 
Já possui cadastro? Faça seu login aqui.
OU
Quer continuar lendo essa e outras notícias na faixa?
Faça seu cadastro agora mesmo e tenha acesso a
10 notícias gratuitas por mês.
Cadastre-se aqui
Bora ler todas as notícias e ainda compartilhar
as melhores matérias com sua família e amigos?
Assine agora mesmo!
Com 88 anos, Adélia Prado é considerada a maior poetisa viva do Brasil. Além de poetisa, ela é romancista, contista e foi professora. Ela começou na literatura em 1975, quando Carlos Drummond de Andrade enviou seus poemas para uma editora, resultando na publicação de “Bagagem”.
Em 1978, com seu segundo livro, “O coração disparado”, Adélia ganhou o Prêmio Jabuti de literatura. Seus trabalhos, no estilo modernista, misturam misticismo e cotidiano, abordando questões existenciais com sensibilidade.
Segundo o júri do Prêmio Camões, Adélia é uma “autora original, destacada pela produção poética, herdeira de Carlos Drummond de Andrade, lírica, bíblica, existencial, uma voz única na literatura de língua portuguesa”.
A premiação veio uma semana após Adélia Prado receber o Prêmio Machado de Assis 2024, a maior honraria da Academia Brasileira de Letras.
Outros 14 brasileiros já ganharam o Prêmio Camões, como Chico Buarque, Jorge Amado, Rachel de Queiroz e Lygia Fagundes Telles. Adélia é a terceira mulher brasileira a receber essa honra.