Os avanços da IA são o principal tema da conversa com a jornalista Laura Testoni (Foto: Canva)
O cientista da computação e professor da Univali Fabrício Bortoluzzi alertou sobre os riscos da inteligência artificial. Em conversa com a jornalista Laura Testoni no podcast #tánoDIARINHO, o especialista em cibersegurança também falou sobre como o lado "mau" da IA poderá ser usado com ainda mais força no período eleitoral que se aproxima.
Para o professor, a sociedade está exposta a conteúdos criados por computadores e que pode trazer diversos riscos. "No momento, é difícil estabelecer que é seguro usar IA", destacou. O especialista ...
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Para o professor, a sociedade está exposta a conteúdos criados por computadores e que pode trazer diversos riscos. "No momento, é difícil estabelecer que é seguro usar IA", destacou. O especialista ainda confessou ser difícil, até mesmo para quem é da técnico da área, identificar quando um conteúdo foi produzido por uma inteligência artificial.
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Os conteúdos em texto, para o professor, são os mais difíceis de serem identificados, porque o robô é capaz de assemelhar muito bem à escrita humana, embora não substitua um "pensar humano". Outra coisa complicada de se lidar são os áudios, uma vez que as IAs conseguem copiar a voz de humanos e se passar por eles.
Fabrício Bortoluzzi, cientista da computação, especialista em cibersegurança (Foto: redes sociais)
O terceiro alerta são para os vídeos acompanhados de áudios, ambos gerados por computadores. Para Bortoluzzi, essa talvez seja a forma mais assustadora de atuação da inteligência artificial, uma vez que a de tecnologia é capaz modificar totalmente a fala de uma pessoa, inclusive com imagens falsas. Por exemplo, um candidato de esquerda ou de direita apoiando pautas de seus adversários.
O professor confessa que até mesmo ele, que possui um olhar técnico, encontra conteúdos que foram produzidos pela IA e mesmo assim parecem verdadeiros. "Eu não acho fácil detectar conteúdo quando ele é produzido por inteligência artificial", confessou.
Bortoluzzi falou ainda como os avanços da tecnologia são rápidos. O que vemos hoje, como o ChatGPT e outras plataformas de IA, são resultado de 30 anos de pesquisa. "Agora em um ano progride mais do que os últimos 10", analisa.
Sobre a legislação e regulamentação do uso da inteligência artificial, o especialista acredita que seja muito cedo para se pensar nos moldes que isso será feito. "Estamos no campo da especulação", conclui.
Formada em Jornalismo em 2020 pela Univali, atua na redação do DIARINHO desde 2018, com produção de conteúdo para o site e redes sociais, além de desenvolvimento de estratégias.
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