Lar geriátrico pet adota cães velhinhos abandonados na enchente do RS
Objetivo é atender animais idosos ou deficientes que sobreviveram às cheias; saiba como ajudar
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Primeiros dogs do RS já receberam banho e cuidados (foto: divulgação chico feliz)
O lar geriátrico pet Chico Feliz, de Camboriú, lançou uma campanha que busca ajuda para trazer cães idosos resgatados das cheias no Rio Grande do Sul. A entidade é a primeira em Santa Catarina e uma das únicas no país especializada em atender pets com idade avançada ou deficientes, que dependem de atenção especial.
Os primeiros dogs vindos de abrigos do estado gaúcho chegaram na quarta-feira em Camboriú. “Nós vamos ceder um espaço aqui no hotel pra que a gente consiga trazer alguns animais idosinhos ...
Os primeiros dogs vindos de abrigos do estado gaúcho chegaram na quarta-feira em Camboriú. “Nós vamos ceder um espaço aqui no hotel pra que a gente consiga trazer alguns animais idosinhos, cegos, que estejam precisando muito da nossa ajuda, de cuidados especiais”, apela Clarissa Knabben, dona do Chico Feliz.
Ela conta que entre as vítimas sobreviventes das enchentes, estão animais que não enxergam, com deficiências, dificuldades de comer e de locomoção, e que estão em abrigos lotados, que sofrem com a falta de voluntários. Esses pets que estão nos locais são também os que tem menos chances de serem adotados.
“Nossa campanha é para trazermos o que gente puder de animaizinhos idosos ou deficientes que estejam precisando desses cuidados. As pessoas que quiseram apoiar a causa, podem ajudar a garantir o transporte dos pets, o apadrinhamento de animais ou a compra de remédios.
“Vamos pessoalmente lá, visitar alguns abrigos, para escolher os que mais precisam”, informa Clarissa. A campanha aceita contribuições e doações de itens como ração e remédios.
Três gauchinhos acolhidos
Os primeiros pets chegaram no lar geriátrico na noite de quarta-feira. São três idosinhos – Olívia, Vida e o “65”, que está ainda com a identificação que tinha no abrigo. Eles vieram bem debilitados, trazidos de três abrigos diferentes.
Dos dois “hóspedes” serão colocados pra adoção e o outro ficará no lar, podendo ser apadrinhado pela comunidade. Com o apadrinhamento, Clarissa conta que é possível ajudar nos custos mensais. Antes da chegada dos dogs, o hotel já tinha acolhido outros cinco animais, vítimas de abandono. “A vontade é de ajudar um monte de animalzinho, mas daí não tem condições porque são animalzinhoS que demandam um tratamento especial e isso agrega custos que não são poucos. Por isso que a gente fez a campanha”, explica.
O apadrinhamento ajuda no custeio mensal, em despesas como ração, hotelzinho, cuidado especial e medicamentos. As pessoas que quiseram adotar animais que estão nos abrigos gaúchos, também podem entrar em contato com o Chico Feliz. Os voluntários do lar poderão trazer os pets para os novos tutores.
Abrigos no RS
Na região de Porto Alegre, Clarissa informa que são cerca de 40 abrigos de animais, alguns mais estruturados e outros precários e improvisados. Algumas ONGs atenderam parte dos pets, mas as entidades também passaram a sofrer com superlotação. Outro problema enfrentado nos abrigos é que o número de voluntários diminui, gerando sobrecarga de trabalho.
SAIBA COMO AJUDAR
O contato pode ser feito no WhatsApp (47) 9769-5466 ou no Instagram @chicofelizlargeriatricopet.
Entidade atende pets com idade avançada (foto: divulgação Chico Feliz)
Comentários:
Somente usuários cadastrados podem postar comentários.
Dando seu ok, você está de acordo com a nossa Política de Privacidade e com o uso dos cookies que nos permitem melhorar nossos serviços e recomendar conteúdos do seu interesse.