Investigação da Marinha 

Pesqueiro que sumiu em alto mar estava irregular

Manuela Simão desapareceu em novembro de 2023 com seis tripulantes

As buscas foram suspensas sem encontrar rastro da embarcação ou dos tripulantes
(foto: Acervo pessoal)
As buscas foram suspensas sem encontrar rastro da embarcação ou dos tripulantes (foto: Acervo pessoal)

A investigação da Marinha do Brasil apurou que a embarcação “Manuela Simão”, de Itajaí, que desapareceu na costa do Rio do Grande do Sul com seis tripulantes, no dia 4 de novembro, estava com a tripulação irregular e navegava fora da área de segurança da Marinha.

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O encerramento do Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) foi informado na sexta-feira. No dia 7 de dezembro, a Marinha iniciou a investigação sobre o desaparecimento ...

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O encerramento do Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) foi informado na sexta-feira. No dia 7 de dezembro, a Marinha iniciou a investigação sobre o desaparecimento do barco com seis tripulantes a bordo.

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As buscas foram iniciadas antes, em 12 de novembro, logo após a esposa do armador e mestre do barco, Madson Orlando Simão, alertar as autoridades sobre o naufrágio. “Foi apontado o fator imprudência, visto que a embarcação navegava em área não autorizada, estando aproximadamente a 120 milhas náuticas de distância da costa, uma vez que o limite permitido para sua navegação era de até 20 milhas náuticas, em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), por tratar-se de embarcação classificada para mar aberto-cabotagem”, informou a Marinha.

O mestre do Manuela era habilitado como condutor/motorista de pesca (CMP), mas deveria ser habilitado como patrão de pesca de alto-mar (PAP). “Conduzir embarcação ou contratar tripulante sem habilitação para operá-la resulta em penalidade de multa”, concluiu a nota da Marinha do Brasil.

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O inquérito ainda apontou que três tripulantes que estavam a bordo não tinham habilitação – o que pode indicar a imperícia l. Além de Madson, desapareceram os pescadores João Maricelo Matos Santana, Rafael Matos Santana, Elizandro Rodrigues Silveira, Arildo Honorato e Edmar Marcelino Ribeiro.

Sem rastro

A embarcação saiu de Itajaí no dia 18 de outubro para pescar atum. O grupo deveria retornar no dia 11 de novembro. No entanto, segundo a esposa do armador, no início de novembro a embarcação perdeu o sinal de GPS na costa do Rio Grande do Sul.

No dia 13 de novembro, a esposa do dono do barco procurou a Marinha do Brasil para comunicar oficialmente o desaparecimento. O último sinal foi no dia 4 de novembro, próximo à costa do Rio Grande do Sul. Antes de perderem o rastreador, não houve qualquer relato de emergência pelos tripulantes.

As buscas com navios e helicópteros iniciaram logo após o comunicado à delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí e foram suspensas no dia 8 dezembro sem encontrar qualquer rastro da embarcação ou dos tripulantes.




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