GOLPE MILIONÁRIO

Ostentação era a marca de “CEO das criptomoedas”

Esquema teria feito 22 mil vítimas e faturado cerca de R$ 100 milhões

Sede da empresa na rua Uruguai foi alvo da operação da PF (Foto: Instagram)
Sede da empresa na rua Uruguai foi alvo da operação da PF (Foto: Instagram)
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Uma quadrilha que atuava com a criação de criptomoedas foi alvo de uma operação da Polícia Federal em Balneário Camboriú e Itajaí. O golpe pode passar dos R$ 100 milhões com mais de 20 mil vítimas. A.B., de 32 anos, líder da quadrilha, preso nesta terça-feira pela PF, se identificava como empresário e ostentava uma vida luxuosa que eram compartilhada pelas redes sociais.

A sede da quadrilha ficava em salas comerciais da rua Uruguai, no centro de Itajaí, onde foram tocados diversos projetos interligados pra venda de uma criptomoeda. A promessa era de altos ...

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A sede da quadrilha ficava em salas comerciais da rua Uruguai, no centro de Itajaí, onde foram tocados diversos projetos interligados pra venda de uma criptomoeda. A promessa era de altos lucros por meio de corretoras, uma suposta parceria com outras empresas e abertura de um banco virtual.

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O lançamento da criptomoeda foi promovido em uma feira de criptoativos em Dubai e já foram identificadas 22 mil vítimas no Brasil. A organização também atuava na venda de franquias de um APP de mobilidade urbana, o que continua sendo divulgado pelos integrantes.

Na operação desta terça foram cumpridas duas ordens de prisão e seis de busca e apreensão. Uma delas na sede da empresa na rua Uruguai e também em um apartamento de BC, nas cidades de Itajaí, além de Curitiba e Londrina (PR). 

Durante a operação o líder do bando A.B., que teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, foi preso em Curitiba (PR). Um ajudante dele foi capturado com uma prisão temporária em um apartamento de BC. Foram apreendidos celulares e computadores, além de uma BMW. Também estão sendo feitos sequestros e bloqueios de bens de cinco pessoas e três empresas.

Os investigados responderão pela prática de crimes contra o sistema financeiro nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas totais previstas podem chegar a 28 anos de reclusão.

Vida luxuosa nas redes sociais

Em seu Instagram, A.B. se apresentava como CEO de três empresas, postava e ostentava fotos e vídeos em destinos dos sonhos de qualquer pessoa, como Ilha Maldivas, Londres e Dubai, entre outros endereços paradisíacos. Só que a vida de luxo levada por A.B. era, a princípio, sustentada pela grana de 22 mil vítimas que ele fez com seu esquema tecnológico.

Para vender a ilusão às vítimas, A.B. divulgou a criação do primeiro aplicativo de mobilidade que unia banco digital, câmbio e carteira cripto (moeda digital). A façanha teria atraído grandes investidores de Dubai, cidade nos Emirados Árabes Unidos, onde ele fez o lançamento da criptomoeda usada no esquema.

Por conta de suas façanhas tecnológicas, A.B. deu entrevistas para portais e páginas de internet especializadas em tecnologia e economia sempre se apresentando como um especialista do ramo.

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Confusão na padaria

Em fevereiro deste ano, ele também se envolveu em uma polêmica e contratou segurança particular alegando estar recebendo ameaças anônimas por meio de mensagens nas suas redes sociais.

O motivo, segundo falou publicamente, era por ter compartilhado um vídeo nas redes sociais no qual o dono de uma padaria de Barueri, na Grande São Paulo, tenta agredi-lo por causa do uso de um notebook na mesa do estabelecimento. A reunião seria de negócios quando se envolveu no arranca-rabo com o dono.

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Já o comerciante alegou que A.B. estava vendendo serviços a partir da mesa de seu estabelecimento e ele pediu para parar, porque havia uma placa informando que era proibido usar aparelhos eletrônicos no local.



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