Políticos de Santa Catarina e até comitiva de Itajaí e Balneário Camboriú participaram, em São Paulo, do ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na tarde de domingo, na avenida Paulista.

O governador Jorginho Mello (PL) esteve com Bolsonaro e os governadores de São Paulo, Goiás e Minas Gerais que foram os quatro únicos que participaram do ato convocado pelo ex-presidente. Bolsonaro, investigado por tentativa de golpe de Estado, convocou os apoiadores pelas redes sociais. Ele discursou pedindo  “anistia” aos presos de 8 de janeiro, acusados de tentativa de golpe de estado pelo STF.

O protesto teria sido pago pelo pastor Silas Malafaia, que afirmou ter gasto R$ 100 mil para pagar carro de som e os trios que animaram o ato que ocupou seis quadras da Paulista.

Os políticos de SC postaram vídeos, fotos e frases de apoio a Bolsonaro. BC estava representada por sete dos 19 vereadores da cidade: David La Barrica (Patriotas), Marquinhos Kurtz (Podemos), Asinil Medeiros (PL), Nilson Probst (MDB), Elizeu Pereira (MDB), Kaká Fernandes (Podemos) e João Koeddermann (MDB).

Já de Itajaí, o vereador Beto Cunha (PSDB) participou do ato, assim como o atual secretário de Administração e Gestão de Pessoas de Itajaí, Sergio Murilo Pereira. Murilo tava com o empresário Zé Carlos Vicente.

O vereador Rubens Angioletti (PL) foi lembrado em vídeo ao vivo da “Doutora Pix”, a advogada Liliane Fontenele. “Povo de Itajaí olha aqui onde eu tô: na Paulista, representando vocês. Rubens você não pôde vir, mas você está aqui muito bem representado, nosso futuro prefeito de Itajaí ...”, disse a advogada  em vídeo no Instagram, usando boné com a palavra “impeachment”. Ela, que foi investigada pela polícia Federal por suposta participação em atos golpistas,  gravou vídeo com o prefeito de Chapecó, João Rodrigues.

O secretário de Estado de Portos e Aeroportos de SC, Robison Coelho (PL), o deputado estadual Carlos Humberto (PL) e o deputado Jorge Goetten (PL) também estariam em São Paulo.

O ex-presidente convocou os apoiadores para participarem das manifestações públicas depois que a investigação sobre os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 avançaram. Bolsonaro disse que usaria a oportunidade para se defender das acusações resultantes de uma investigação da PF que apura uma trama golpista durante o seu mandato, que teve seu auge no dia da posse do presidente Lula.