A assessoria de comunicação da Ambiental, empresa concessionária que presta serviços de coleta e destinação dos resíduos orgânicos e recicláveis em Itajaí, procurou o DIARINHO para contestar as informações do presidente da Cooperativa de Trabalho dos Coletores de Materiais Recicláveis da Foz do Rio Itajaí (Cooperfoz), Jonatas de Souza. Em nota enviada à Redação, a Ambiental diz que o desempenho da empresa não interfere no ganho dos recicladores. 
Segundo a empresa, no ano de 2021, a média mensal de resíduos recicláveis entregues à cooperativa foi de 130 toneladas. Já em 2022, a média mensal foi de 170 toneladas e, em 2023, de 224. “Os números representam um acréscimo de aproximadamente 75% entre 2021 e 2023. Os dados comprovam que ‘os ganhos dos recicladores’ não são impactados pela quantidade de resíduos, como informou a reportagem. Em virtude do aumento da demanda (crescimento na quantidade de resíduos recicláveis), foi necessário redimensionar o serviço e ampliar o horário de atendimento, bem como o número de equipes operando.”
A reportagem já havia informado que os volumes de resíduos recicláveis tem aumentado. Mas o que alega a cooperativa  é que, com a demora no recolhimento dos resíduos recicláveis, os sacos ficam sujeitos à ação de catadores, que retiram os resíduos de maior valor agregado antes do recolhimento pela empresa, e às cooperativas sobram apenas os resíduos de menor valor de mercado.