O relacionamento entre aluna e professor iniciou quando ela tinha 14 anos. Os pais descobriram a história logo após o aniversário dela, no início de dezembro, quando completou 15 anos. Apesar de o caso vir à tona e das denúncias, o homem ainda continua ligando para a estudante e procurando alguma forma de manter contato.
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O caso foi denunciado na Secretaria de Educação e o professor teve suas atividades suspensas até a abertura de um processo administrativo. O caso também é investigado pela Polícia Civil de Penha.
Caronas
Aline (nome fictício) contou à reportagem do DIARINHO que o homem era seu professor na rede municipal. Ela frequentava as aulas durante o contraturno escolar e, num dos dias que ia para casa, o professor ofereceu carona.
Era um dia de junho chuvoso e foi aí que Aline pensou estar iniciando uma história de amor, mas que não passava de um pesadelo. As caronas continuaram por um tempo e em toda despedida o professor ia ficando mais confiante.
Ele começou dando as mãos, depois era um abraço prolongado, um beijo na bochecha, até que ele foi se aproximando da boca. “Aí teve um dia que foi me dar um abraço e me deu um beijo rápido e eu logo saí do carro”, relembrou.
A aluna contou que, quando o professor começou a dar aula na escola, lá em 2021, teve “atração” por ele. Quando foi beijada, ficou sem reação. “Eu não pensei que ele iria fazer isso, porque ele é casado”. As caronas continuaram e eles começaram a desenvolver o relacionamento. Primeiro houve sexo oral e depois as relações sexuais com penetração e sem uso de preservativo.
O professor teria alugado uma casa próxima à casa da jovem, facilitando os encontros. A aluna se iludiu com as promessas de que ficariam juntos. “Ele falou ‘eu te amo’, falou que gostava de ficar comigo, que ia esperar eu ficar mais velha pra gente poder ficar junto. Aí eu acabei me iludindo”, disse a menina.
Mãe soube por terceiros
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Aline começou a trabalhar num comércio da cidade para complementar a renda da família e mesmo no local de trabalho ela recebia visitas do professor. Essas aparições, os comentários e questionamentos feitos por Aline acabaram levantando suspeita dos colegas de trabalho.
O ápice foi no dia 9 de dezembro, dia em que a adolescente completou 15 anos. O homem foi até o estabelecimento entregar um presente. Na semana seguinte, uma das amigas da mãe da adolescente relatou a cena, que foi confirmada pela filha.
Quando soube do caso, a mãe tentou falar com o professor, mas não teve retorno. A mãe registrou um boletim de ocorrência e denunciou o caso na escola. Um processo administrativo contra o professor foi aberto e ele foi afastado do cargo.
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A mulher também contou o caso para a esposa do professor, mas a mulher teria dito que a aluna que “persegue” seu marido. De acordo com a Polícia Civil de Penha, as primeiras informações que chegaram é que a relação teria sido consentida pela menor. De acordo com a legislação brasileira, é considerado estupro de vulnerável práticas sexuais cometidas com menores de 14 anos. Acima desta idade, é considerado que o indivíduo já tem condições de consentir com uma relação sexual. A polícia investiga se houve alguma relação entre a aluna e o professor antes que ela completasse 14 anos.
