Esquemão

PF desbanca fraude bilionária de pirâmide

Golpistas que comandavam o esquema são irmãos e levavam vida de ostentação na região de Balneário Camboriú

 Justiça mandou bloquear R$ 400 milhões em bens
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Operação da Polícia Federal investiga um esquema de pirâmide financeira a partir de instituições e agentes do mercado de capitais que atuavam ilegalmente. A fraude envolve três irmãos, dois homens e uma mulher, que atuavam na famosa via de investimentos de São Paulo, a Faria Lima, mas tinham apartamentos e escritórios em Balneário Camboriú, cidade onde integrantes da família ainda moravam e onde todo o esquema começou.

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Entre os 28 mandados de busca e apreensão, nove foram cumpridos em BC – um deles na avenida Atlântica, onde mora C. B.M. Ela não foi presa. Já os seus irmãos, chefes do esquema, C.M.M. ...

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Entre os 28 mandados de busca e apreensão, nove foram cumpridos em BC – um deles na avenida Atlântica, onde mora C. B.M. Ela não foi presa. Já os seus irmãos, chefes do esquema, C.M.M. e G.B.M., foram encontrados em BC e São Paulo.  Eles  responderão em liberdade, usando tornozeleira eletrônica segundo a decisão judicial. Outros nove investigados tiveram medidas impostas pela justiça federal.

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A empresa investigada é a MK Intermediações de Negócios, que começou sua atuação em BC, mas logo expandiu a operação para Curitiba (PR) e São Paulo (SP). São investigadas mais de 50 empresas. Foi determinado ainda o bloqueio e sequestro de aproximadamente R$ 400 milhões em bens, sendo 473 imóveis, 10 embarcações, uma aeronave, 40 veículos de luxo, mais de 111 contas bancárias e três fundos de investimento.

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A fraude

O esquema era baseado em uma distribuidora de títulos e valores mobiliários que captou mais de R$ 1 bilhão com sete mil investidores do Brasil e do exterior. O grupo oferecia serviços de investimentos em fundos e criptomoedas sem ter autorização dos órgãos de controle.

A partir dessa captação bilionária de grana alheia, o dinheiro rodava diversas contas para ser “lavado”. O rastreamento da polícia mostrou que a grana passava por uma “centrifugação de dinheiro”, com fracionamento dos valores.

As investigações identificaram investimentos no tráfico de drogas, em crimes contra o sistema financeiro nacional e centenas  de fraudes empresariais e fiscais.

Até um jato da quadrilha foi apreendido

Jato estava em aeroporto de Curitiba (foto: divulgação)
Jato estava em aeroporto de Curitiba (foto: divulgação)

 

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Os três irmãos que chefiavam o esquema levavam uma vida de ostentação – vivendo em apartamentos caros, andando em carrões importados, curtindo passeios em lanchas  potentes e até com um jato disponível na frota.

A MK Intermediações e Negócios tinha dois escritórios em BC – ambos no centro da cidade. Os dois locais foram alvo de buscas da PF esta semana.

Os irmãos C. e G. tiveram os apartamentos revistados. Uma ordem judicial foi cumprida no apartamento de C. na avenida Atlântica, e outra no de G. no centro de BC. Já C. foi localizado pela PF em São Paulo.

A irmã C., além de sofrer varredura da PF no apê avenida Atlântica, teve ordens judiciais cumpridas em um condomínio onde possui casa .

Em BC, ainda houve três ordens judiciais cumpridas na rua 4600, na rua 3110 e na rua 902. Os três endereços são de pessoas envolvidas no esquema.

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Em Palhoça, na Grande Floripa, uma das ordens judiciais foi cumprida no bairro Parque Pedra Branca, um dos primeiros projetados do Brasil. Outras ordens judiciais foram cumpridas em apartamentos da cidade.

Com o esquema que movimentou mais de R$ 1 bilhão, a justiça determinou o sequestro de R$ 400 milhões em bens. Entre as apreensões, além de 473 imóveis, teve um jato apreendido no aeroporto de Bacacheri, em Curitiba (PR).

Também houve a apreensão de 40 carros de luxo, entre Mercedes Benz, Porsche, Ferrari e Audi. Dez embarcações,  mais de 111 contas bancárias e três fundos de investimentos foram bloqueados. O saldão da apreensão na operação ainda não foi divulgado.

 

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Esquemão começou em BC

As investigações da PF começaram em 2020,  em Balneário Camboriú, seguiram para Curitiba (PR), passando para o centro financeiro do Brasil que é São Paulo.

Os investigados responderão pelos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e crimes contra o sistema financeiro nacional, dentre eles fazer operar instituição financeira sem autorização, oferta irregular de valor mobiliário e exercício ilegal de assessoria de investimento.




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Comentários:

JULIO CESAR LEME DA SILVA

29/11/2023 19:35

Acho um absurdo divulgar o nome das pessoas sem sequer haja ainda condenação. Daqui um tempo são inocentados e dai o nome das pessoas foi para o buraco. Onde estão as pessoas que foram lesadas?

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