Uma moradora de Balneário Piçarras levou um susto na última semana ao abrir um pacote de linguiça calabresa e sentir um cheiro podre. Ela tinha comprado o produto em grande quantidade num mercado de Itajaí no dia 2 de outubro.
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Segundo o rótulo do produto, a fabricação foi no dia 6 de setembro, com validade até 5 de dezembro. Com o produto em mãos e equipada da notinha fiscal, a aposentada foi até o estabelecimento da avenida ...
Segundo o rótulo do produto, a fabricação foi no dia 6 de setembro, com validade até 5 de dezembro. Com o produto em mãos e equipada da notinha fiscal, a aposentada foi até o estabelecimento da avenida governador Adolfo Konder, no Cidade Nova, para fazer a troca do item, mas o mercado teria se negado alegando que já havia passado o prazo para devolução.
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Indignada, ela recorreu ao Procon e à Vigilância Sanitária, mas contou que não se sentiu bem atendida pelos dois órgãos. Uma equipe de fiscalização da vigilância foi até o mercado e não encontrou irregularidades. Além disso, teria dito à consumidora que ela não soube armazenar o item.
Em nota, a Vigilância Sanitária de Itajaí informou que foi notificada da denúncia sobre o supermercado e fez a fiscalização. Todo o setor de exposição de produtos foi inspecionado, inclusive o local em que vende a linguiça calabresa. Nenhum produto de origem animal com prazo de validade expirado ou com aspecto estragado foi identificado, diz o órgão.
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À vigilância, o supermercado informou que já havia passado 30 dias da compra, mas que mesmo assim ofereceu a troca do produto à cliente, mas ela não aceitou a oferta.
Denúncias deste tipo podem ser feitas pelos canais da Ouvidoria do Município. Com a reclamação feita, os órgãos competentes podem fazer a fiscalização.