CIDADE NOVA
Escola estadual acumula serviu queijo mofado
Direção diz que caso foi isolado e causado pela situação de enchente
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Pais de alunos da Escola de Educação Básica Elfrida Cristino da Silva, no bairro Cidade Nova, em Itajaí, fizeram uma série de reclamações. Banheiros sem água, comida mofada e ar-condicionado estragado são algumas das queixas.
Uma das mães comentou que sua filha estuda lá há dois anos e já houve pequenos problemas, mas p auge foi quando a filha recebeu um pão com queijo mofado no lanche.
Os alunos recebem três refeições na escola: café da manhã, almoço e café da tarde. Segundo a denunciante, a comida é insuficiente no almoço e em alguns momentos acaba a carne quando os alunos vão repetir o prato.
Outro problema é a falta de água nos banheiros. Em algumas imagens feitas por alunas, é possível perceber fezes. Em outro vídeo, uma estudante aparece abrindo todas as torneiras da pia e nenhuma gota de água sai.
Com a aproximação do verão, o calor aperta e o ar-condicionado começa a ser usado. Mas os aparelhos não estão funcionando na escola, segundo a denúncia dos pais. Uma das mães criticou a situação nas redes sociais. “Isso porque dizem que essa escola é a melhor das estaduais em Itajaí....eu nem quero imaginar a pior”, lascou.
Escola nega as acusações
De acordo com o diretor da instituição, Leandro Zeferino, as reclamações não correspondem com a realidade do ambiente escolar. Ele comentou que a alimentação dos estudantes é de qualidade e acompanhada por nutricionista. A respeito do caso do queijo mofado, Leandro comentou que foi um caso isolado.
A situação foi registrada na última quinta-feira e ele atribuiu ao tempo que a escola ficou fechada por causa das enchentes que atingiram a cidade. O mofo foi localizado numa parte pequena do queijo e passou despercebida. Logo que o caso foi notado, as medidas sanitárias foram tomadas.
Sobre os problemas nos equipamentos de ar-condicionado, o diretor informou que todas as salas de aula e laboratórios são equipadas com os aparelhos, mas dois apresentaram problemas de fiação. Como a escola é estadual, o governo que deve fazer os reparos. Leandro informou que a pasta já foi avisada e uma licitação já foi aberta.
A falta de água também relacionou ao período de fortes chuvas do início do mês. A cidade passou por uma emergência hídrica e precisou fazer racionamento de água, por isso a escassez foi registrada no prédio.
Nas imagens gravadas no banheiro é possível notar um dos vasos sanitários sem a tampa e Leandro comentou que alguns alunos costumam depredar o patrimônio. Ele também relatou que alguns estudantes descartam maçãs e outros objetos no vaso, causando o entupimento.
O diretor se diz surpreendido pelas reclamações. A escola funciona desde 2017 e ele relatou que não recebeu reclamações.