PENHA
Mulher vive com 30 cães e gatos em casebre
Ela precisa de ajuda pra adoção dos animais e voluntários para reforma da casa
Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]
A aposentada Solange do Rocio Colaço, de 62 anos, mora em uma pequena casa da rua das Hortênsias, no bairro Nossa Senhora de Fátima, em Penha, com o marido doente, 30 cães e gatos. Sozinha para cuidar de tantos animais, a casa foi ficando abandonada, suja e sem qualquer condição de moradia.
Na quarta-feira, feriado do aniversário de Penha, a protetora de animais Emanoelly Rodrigues, de 40 anos, com outros voluntários, foi até a casa para iniciar uma faxina. Só que eles não conseguiram organizar tudo em um único dia.
Vídeos e fotos mostrando a situação da casa assustam. Além de diversas rachaduras pelas paredes, o local está com fezes, urina e resto de comida. As paredes têm rachaduras que sugerem problemas estruturais, pois até o chão está afundando. O lixo está acumulando em vários cômodos. Os poucos móveis estão quebrados.
Emanoelly conta que a idosa precisa de ajuda de voluntários para limpar, organizar e de um pedreiro para fazer pequenas reformas. “Precisamos principalmente de mão de obra para limpeza, além dos materiais de limpeza. Também é importante a pessoa fazer uso de máscara durante a faxina”, explica, falando do mau cheiro.
A mulher precisa de cama, guarda-roupa e ventiladores, fogão, tinta para parede, ajuda para retirar entulhos e manutenção na parte elétrica, além de alimentos pré-cozidos, já que ela não consegue cozinhar, e ração para os animais.
O marido de Solange está internado no hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, e ela precisa doar os cães porque não tem parado em casa com os deslocamentos para o hospital. Pra piorar, a maioria dos animais não é cadastrada.
Quem puder ajudar Solange pode entrar em contato pelo telefone (47) 99962-9949, da voluntária Emanoelly.
A prefeitura de Penha está acompanhando o caso através das secretarias de Assistência Social e Saúde. Doze 12 fêmeas já foram recolhidas, castradas, microchipadas e depois irão para a sede do Grupo de Operações e Resgate (GOR) onde poderão ser adotadas.