A menina de 12 anos retirada dos cuidados do pai pelo Conselho Tutelar e pela Guarda Municipal no dia 25 de junho, em Balneário Camboriú, retornou para a casa novamente. A decisão foi da Vara da Família, após audiência que determinou a devolução imediata da guarda da criança ao pai.
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O caso ganhou repercussão regional no final do mês passado. O pai, de 60 anos, foi detido e levado para a Central de Plantão Policial com a acusação de abusar da própria filha. O delegado ...
O caso ganhou repercussão regional no final do mês passado. O pai, de 60 anos, foi detido e levado para a Central de Plantão Policial com a acusação de abusar da própria filha. O delegado de plantão liberou o homem porque não viu elementos para uma prisão em flagrante.
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Com a audiência na semana passada, as advogadas do pai, Ketrin Schubert Tavares Bastos Gama e Camila Damazio Teixeira, informaram que a Justiça determinou que a menina voltasse a viver com o pai. A mãe está proibida de visitar a filha.
Na época da prisão, as advogadas classificaram o ato como “arbitrário e abusivo” e denunciaram a condução da GM e do conselho ao Ministério Público.
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As advogadas ainda informaram que a polícia apura a falsa acusação de pedofilia e de cárcere privado feita pela mãe. As advogadas acreditam que, após a conclusão da investigação, a mãe possa perder o poder familiar.
“Devemos sempre nos preocupar com o bem-estar das crianças. Atitudes como esta causam extremo sofrimento a quem deveria ser protegido. A criança, a mulher, aquele que é mais frágil, deve ser protegido sempre. Falsas denúncias devem ser severamente reprimidas, pois prejudicam todo um sistema modelado para proteger os mais vulneráveis e expõe a riscos graves a vida dos envolvidos”, dizem as advogadas.