Conhecido da torcida do Marinheiro, Waguinho chega para sua quarta passagem pelo clube, após boas campanhas em 2018, 2019 e 2020, tanto no Catarinense, quanto no Brasileiro da Série D. Segundo Waguinho, a identificação com o Rubro-anil e com a cidade foi um dos motivos que o trouxeram de volta.
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“Eu amo essa cidade, e eu voltei porque minha esposa também quis vir. A novidade é a minha motivação, a minha vontade de vencer, estou entre amigos. Conheço o clube e sei do desafio, que é enorme. Na Copa SC vamos ter que fazer um elenco reformulado e isso me traz uma motivação muito grande de ser vencedor com esta camisa. Estou voltando para um lugar em que essa torcida merece, no mínimo, muito trabalho”, diz.
Apresentado ao lado do superintendente de futebol, Fernando Gil, o treinador falou também sobre a montagem do elenco. Do grupo de atletas para a Copa Santa Catarina, cerca de 60% são esperados no dia 19 de julho, para o início dos trabalhos. O restante dos jogadores deve chegar ao longo da pré-temporada, já que a competição inicia em 3 de setembro.
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“Estamos mapeando, além dos (atletas) que já passaram conosco, muitos jogadores com prospecção de futuro que possam ser ativos do clube, como foi o Zé Vitor. Eu conhecia ele do Tubarão, quando cheguei (em 2020), ele estava no Marcílio e acabou jogando. Entrou dinheiro para o Marcílio, ele conseguiu resolver sua vida. Estamos procurando jogadores com experiência, mas com fome de vencer, não só pelo salário, mas pela oportunidade”, explica o técnico, citando o atacante Zé Vitor, um dos destaques do Marinheiro entre 2020 e 2022, que passou pelo Vasco e estava no Londrina.
O contrato de Waguinho Dias com o clube vai até o final da Copa Santa Catarina, já com um acordo para a renovação para o Campeonato Catarinense de 2024.
Prestação de contas
Antes da coletiva de Waguinho Dias, o vice-presidente e diretor jurídico do clube, Tarcísio Guedim, fez uma apresentação sobre o saneamento de dívidas que o atual grupo que comanda o clube desde o final de 2016 realizou neste período.
Segundo ele, o clube era réu de 85 ações na Justiça, com um passivo de cerca de R$ 10,5 milhões. Ao longo dos anos, este número diminuiu para 15 ações a serem quitadas, sendo que boa parte já está negociada, restando dívida tributária e três ações cíveis. Em valores, R$ 6,1 milhões já foram pagos, e R$ 2,8 milhões estão sendo pagos em parcelas, restando ainda cerca de R$ 2 milhões a serem negociados.
Para Guedim, nos próximos anos o Marinheiro deve ter todas as suas dívidas na Justiça quitadas, e já planeja investimentos, como a reforma e ampliação do estádio Dr. Hercílio Luz para 15 mil lugares.