Um delegado que atuava em Navegantes, mas que já passou por Itajaí, foi afastado do cargo esta semana atendendo a uma ordem judicial. Ele é acusado de extorsão e de irregularidade administrativa.
Nesta semana houve cumprimento de ordens judiciais na casa do investigado e também no gabinete na delegacia de Navegantes. A Polícia Civil de Santa Catarina confirmou o afastamento do ...
 
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Nesta semana houve cumprimento de ordens judiciais na casa do investigado e também no gabinete na delegacia de Navegantes. A Polícia Civil de Santa Catarina confirmou o afastamento do delegado, mas negou que ele tenha sido preso.
O MP teria pedido a prisão, mas a justiça optou pelas medidas cautelares. Além do afastamento, o delegado está proibido de se aproximar de testemunhas e de entrar em qualquer repartição pública. “Está afastado das suas funções temporariamente por estar sendo investigado pelo Ministério Público/Gaeco”, informou a corporação.
Caso sigiloso
A investigação está correndo em sigilo, segundo o Ministério Público. Com 12 anos de atuação na Polícia Civil, o delegado já prestou serviço na Divisão de Investigação Criminal (DIC) em Itajaí, na delegacia de São Francisco do Sul e havia assumido em Navegantes há cerca de dois anos.
O DIARINHO tentou ouvir o delegado, mas ele não atendeu as ligações e nem respondeu às mensagens enviadas para o seu celular.
O advogado criminalista Carlos Augusto Ribeiro, que faz a defesa do delegado, informou que não pode dar detalhes sobre o caso porque o caso corre em sigilo.
"Mas é importante destacar, desde já, que se trata de uma delegado com ótimas credenciais no desempenho de sua função, com reconhecidos préstimos à justiça e à sociedade civil. O delegado, em conjunto com a defesa, está atuando para esclarecer todos os fatos, mantendo uma postura colaborativa e, acima de tudo, repudiando fortemente as imputações iniciais lançadas na investigação e confia que a justiça catarinense reconhecerá a total inocorrência de qualquer crime por parte do delegado", disse, em nota oficial.