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A PF ainda descobriu que o bando mantinha imóveis em nome de laranjas que não teriam condições  de bancar essas compras. As negociações foram feitas entre 2019 e 2020.

A PF ainda descobriu que o bando mantinha imóveis em nome de laranjas que não teriam condições  de bancar essas compras. As negociações foram feitas entre 2019 e 2020.

Além das ordens judiciais cumpridas nesta quarta, também houve sequestro e a indisponibilidade dos imóveis dos investigados. O nome da operação “Citrus Sinensis” faz menção ao nome científico da uma variedade de laranja.

A investigação da PF teve início em julho de 2021, quando foram apreendidas 2,8 toneladas de cocaína no pesqueiro Coroa, no canal do rio Itajaí-açu. Na ocasião, as  sete pessoas que estavam a bordo foram presas. As toneladas de cocaína seguiriam de barco para o continente africano, onde eram esperadas em um ponto próximo da costa da Namíbia, onde aconteceria o transbordo da droga para outra embarcação.

Além das sete pessoas presas em flagrante, os policiais identificaram a participação de mais oito traficantes envolvidos no financiamento das ações criminosas e na logística de transporte da droga. Eles foram presos em setembro de 2021 em Itajaí, Camboriú, Navegantes, Penha, Salvador e Porto Seguro (Bahia), e no Guarujá, no litoral de São Paulo. Na época, a PF fez  o sequestro de mais de R$ 1,6 milhão do bando

300 quilos de cocaína em contêiner refrigerado

Na noite de terça-feira, a PF de Joinville apreendeu 295 quilos de cocaína. A droga foi flagrada pela Polícia Militar em uma empresa de carregamento de contêineres refrigerados, em Garuva, no norte catarinense. Foram os próprios funcionários da empresa que desconfiaram do carregamento e acionaram a polícia. A droga foi apreendida pela PF.  Por enquanto, ninguém foi preso.