“Parece Copacabana, mas é Camboriú”. A frase é de 1975 e seu contexto é explicado no livro “Balneário Camboriú: Formação Social, Econômica e Política 2”, que conta a história do município no período entre 1973 e 1982, do jornalista e escritor Bola Teixeira.
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Este é o segundo livro do projeto que pretende resgatar (e registrar) a história da cidade até o final do século 20. O volume 2 retrata um período simbólico que envolve a “invasão” dos ...
Este é o segundo livro do projeto que pretende resgatar (e registrar) a história da cidade até o final do século 20. O volume 2 retrata um período simbólico que envolve a “invasão” dos argentinos, parte da ascensão da construtora H. Schultz, Cambu Rock, as provas de automobilismo na praia, a descoberta do sambaqui da praia de Laranjeira e a consolidação de BC como destino turístico.
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“São praticamente seis anos de pesquisa sobre a cidade”, comenta o autor, que usa como metodologia a pesquisa dos jornais em circulação no período histórico abordado, inclusive os arquivos de 43 anos do DIARINHO, além das atas da Câmara de Vereadores e entrevistas com personagens que viveram a cidade durante este tempo.
O segundo volume pode ser comprado na Livraria Capsula, que fica entre as ruas 941 e 971, em Balneário Camboriú, no Museu da Imagem e do Som, na rua 700, ou ainda na Banca da Danny, no supermercado Menschke da avenida do Estado Dalmo Vieira. “É um delivery disfarçado. É bom porque tenho contato direto com o leitor”, frisa Bola, que também tem os livros pra venda.
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A obra tem tiragem de mil exemplares, com 320 páginas, custa R$ 50 e foi lançada pela editora Publixer.
Três volumes
A ideia é lançar três volumes. O primeiro, lançado em 2020, abrange o período de 1928 (construção do primeiro hotel na orla da praia) a 1972. Este segundo, a década 1973/1982 e um terceiro volume com as mudanças que aconteceram em função da Constituição de 1988. “Mas para isso é preciso o apoio para o período de pesquisa”, destaca Bola.
O escritor comenta que, por ser um período que exige pelo menos três anos entre pesquisa, texto e revisão, o custo de produção exige mais recursos financeiros. “Até aqui só tenho que agradecer a todos amigos e empresas que me apoiaram neste desafio”, complementa.