Operação da federal

Traficante ligado ao Comando Vermelho é preso pela PF na região

Investigação teve início com a prisão de filho de político e culminou na prisão de líder do bando que vivia como magnata

(foto: divulgação)
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A Polícia Federal e a Polícia Militar prenderam nesta terça-feira um traficante de 37 anos acusado de liderar o esquema de tráfico de drogas na região ligado ao Comando Vermelho (CV), facção sediada ...

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A Polícia Federal e a Polícia Militar prenderam nesta terça-feira um traficante de 37 anos acusado de liderar o esquema de tráfico de drogas na região ligado ao Comando Vermelho (CV), facção sediada no Rio de Janeiro. O homem, de iniciais B.S.S., morava em um condomínio de casas em Camboriú e foi capturado em Itapema.

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B. estava com a ordem de prisão decretada pela comarca de Balneário Piçarras. Primeiro as polícias bateram na casa do traficante, uma mansão no condomínio Caledônia, em Camboriú. B. não estava em casa, já que tinha deixado o local de madrugada.

O foragido foi encontrado em um apartamento no centro de Itapema, onde foi preso e levado à delegacia da PF em Itajaí. No local a polícia apreendeu uma BMW X6 usada pelo traficante. No condomínio Caledônia foi apreendido um Porsche também de propriedade do líder do bando.

Além do chefão, outras 14 pessoas foram presas em Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema, Camboriú, Navegantes, Balneário Piçarras, Penha, Apiúna e Florianópolis, e cumpridas  28 ordens de busca e apreensão.

As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Criminal da comarca de Piçarras. Também foram cumpridos 12 mandados de sequestro de imóveis e 36 mandados de sequestros de veículos e embarcações. O valor dos bens apreendidos pode chegar a R$ 37 milhões e 32 contas bancárias foram bloqueadas.

Operação teve início com a prisão de filho de político

A operação, batizada de Facção Litoral, investigou uma organização criminosa que tinha como foco a prática de crimes de tráfico de armas, drogas e lavagem de dinheiro. A operação começou quando Ruan Arno Brockveld, filho do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Penha, Maurício Brockveld (MDB), foi preso com 719 quilos de cocaína e seis quilos de crack, em 22 de fevereiro de 2022, na rua Laguna, em Balneário Piçarras.

A Polícia Federal e a Polícia Militar prenderam na terça-feira um traficante de 37 anos acusado de liderar o esquema de tráfico de drogas na região ligado ao Comando Vermelho (CV), facção do Rio de Janeiro. O homem morava em um condomínio de casas de luxo em Camboriú e foi capturado em Itapema.

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Ele estava com a ordem de prisão decretada pela comarca de Balneário Piçarras. Primeiro a polícia bateu na casa do traficante, uma mansão no condomínio Caledônia, em Camboriú. Mas o traficante não estava em casa.

O foragido foi encontrado em um apartamento no centro de Itapema, onde foi preso e levado à delegacia da PF em Itajaí. No local a polícia apreendeu uma BMW X6 usada pelo traficante. No condomínio Caledônia foi apreendido um Porsche e um Jaguar também de propriedade do líder do bando.

Além do chefão, outras 14 pessoas foram presas em Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema, Camboriú, Navegantes, Balneário Piçarras, Penha, Apiúna e Florianópolis, e cumpridas  28 ordens de busca e apreensão.

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Galera bem sucedida

Entre as pessoas investigadas têm empresários do litoral, uma mulher que se apresenta como administradora de bens e até uma pedagoga famosa nas redes sociais. Eles apareciam nas redes sociais com barcos e jet skis.

Segundo a PF, os envolvidos, que são jovens e bem relacionados, compravam, transportavam, guardavam e distribuiam drogas e armas pra traficantes do CV nas cidades de Floripa, Porto Alegre e no Rio de Janeiro, além de fazer a lavagem de dinheiro comprando carros, imóveis e embarcações no litoral catarinense.

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Sequestro de bens

Ram e Jaguar estão entre os carrões do bando

Ram e Jaguar estão entre os carrões do bando

 

As ordens judiciais foram da Vara Criminal de Piçarras. Também foram cumpridos 12 mandados de sequestro de imóveis e 36 mandados de sequestros de veículos e embarcações. O valor dos bens apreendidos pode chegar a R$ 37 milhões. Mais 32 contas bancárias foram bloqueadas.

 

Operação teve início com a prisão de filho de político

719 quilos de cocaína foram apreendidos com filho de vereador em fevereiro de 2022

719 quilos de cocaína foram apreendidos com filho de vereador em fevereiro de 2022

 

A operação, batizada de Facção Litoral, investigou uma organização criminosa que tinha como foco a prática de crimes de tráfico de armas, drogas e lavagem de dinheiro. A operação começou quando Ruan Arno Brockveld, filho do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Penha, Maurício Brockveld (MDB), foi preso com 719 quilos de cocaína e seis quilos de crack, em 22 de fevereiro de 2022, na rua Laguna, em Balneário Piçarras.

A prisão foi feita pela PM e a PF do Rio de Janeiro, na Operação Redentor, e chamou a atenção pelo perfil do traficante: jovem, classe média alta e esportista - chegou a ser campeão sul-americano de karatê. Além da casa de Piçarras, houve flagrante de drogas num apartamento da rua Leopoldo Arcanjo Rocha, em Navegantes.

Ruan, em depoimento, confessou envolvimento com Israel Gonçalves da Silva, amigo de infância flagrado em 2022, no Paraná, com outros 40 kg de cocaína. Ruan foi condenado a uma pena de 17 anos e meio de prisão por tráfico de drogas.

Outras operações ligadas ao caso foram feitas com a apreensão de mais 350 kg de maconha, 45 kg de crack, 35 pistolas e seis fuzis no Rio de Janeiro.

Durante as investigações, a PF também identificou a lavagem de dinheiro através da compra de imóveis e automóveis de luxo e ocultação de patrimônio. A pesquisa da polícia também aponta o envolvimento da organização no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

 

 

facção litoral

Comando Vermelho envolvido

A operação Facção Litoral recebeu esse nome por causa da ligação de membros do Comando Vermelho com bandidos de Santa Catarina. A quadrilha se espalhou  em cidades do litoral catarinense para fazer novos “seus negócios”.

Os investigados vão responder por tráfico de armas de fogo, tráfico de drogas, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A pena máxima de cada um pode ultrapassar 30 anos de prisão.

 

 

 






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