SANTA CATARINA
Sine volta a atender após "greve" de trabalhadores terceirizados
Em Balneário Camboriú, o atendimento ao público foi retomado parcialmente
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
O atendimento no Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Santa Catarina foi retomado nesta segunda-feira, mas ainda de forma gradual, após uma "greve" de funcionários terceirizados, que estariam sem receber por falta de repasse do governo estadual e chegaram a paralisar o serviço. A previsão é que os trabalhos sejam normalizados conforme os funcionários recebam os pagamentos pendentes.
Em Balneário Camboriú, o Sine voltou a abrir na segunda-feira, ainda com atendimento parcial ao público. Até o início da tarde, uma das funcionárias terceirizadas tinha recebido o pagamento e outras três aguardavam o depósito. Os empregados que esperavam pelo acerto manteriam trabalhos internos, mas voltariam a atender o público somente após o recebimento. Em Itajaí, o serviço está atendendo normalmente.
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O pagamento da equipe terceirizada começou a ser feito na sexta-feira passada. Durante o período de paralisação, o atendimento ficou represado e muitas pessoas buscaram os serviços municipais de emprego em Balneário Camboriú, Itajaí e Camboriú. Em Balneário Camboriú, usuários reclamaram que o local estava com as portas fechadas e sem previsão de voltar ao normal.
Pessoas que foram ao endereço para entrar com pedido de seguro-desemprego, consulta e cadastro de vagas e para encaminhamento da carteira de trabalho, deram com as portas trancadas nas últimas semanas. A paralisação afetou o atendimento em Itajaí e Camboriú.
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Segundo a denúncia dos terceirizados, os salários dos trabalhadores estavam atrasados desde dezembro. O problema seria a falta de repasse do governo estadual para a empresa. A assessoria do estado não respondeu até o fechamento da matéria.
Em breve, o próprio Sine passará por mudanças devido à reforma administrativa do governo do estado. O serviço era vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Econômico, que passou a ser Secretaria da Indústria, do Comércio e do Serviços, que deve ser modificado dentro da nova estrutura.