AVANÇO

Fragata construída em Itajaí está 34% concluída

Projeto vai gerar mais de 2 mil empregos até a conclusão das quatro embarcações. Há 40 vagas abertas

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Produção avança com montagens de blocos; embarcação será entregue em 2025 
 (Foto: João Batista)
Produção avança com montagens de blocos; embarcação será entregue em 2025 (Foto: João Batista)
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O  batimento de quilha da primeira das quatro fragatas da Marinha do Brasil que serão produzidas em Itajaí marcou uma nova fase na construção das embarcações da classe Tamandaré. A cerimônia foi na sexta-feira, no Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul. O projeto já gerou 600 vagas de empregos e tem no momento outras 40 disponíveis. Serão 2 mil vagas geradas até o final dos trabalhos.

A quilha é a estrutura embaixo da embarcação que se estende da proa à popa, formando a “espinha dorsal” do navio. O batimento de quilha é um dos rituais mais tradicionais na construção naval, representando uma forma de trazer boa sorte. Os avanços da tecnologia trouxeram mudanças na produção, mas o ritual persiste.

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No caso do projeto das fragatas, o modelo prevê a produção em blocos, que são construídos separadamente e unidos no final. Em Itajaí, o batimento foi caracterizado pelo posicionamento do primeiro bloco estrutural da viga do navio. A moeda comemorativa usada no batimento foi colocada na estrutura que corresponderia à quilha do navio em ato simbólico e será fixada na embarcação quando a fragata for lançada.

A construção em módulos é inédita na construção naval militar no Brasil. O bloco estrutural usado no batimento de quilha pesa cerca de 52 toneladas. Ele corresponde à praça de máquinas da frente do navio e vai receber a instalação de dois motores, caixa redutora, bomba e equipamentos auxiliares.

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A produção da primeira fragata do projeto começou em setembro de 2022. O lançamento do navio é estimado para 2024, com a entrega à Marinha prevista pra dezembro de 2025. Depois, serão entregues mais três embarcações, em 2027, 2028 e em 2029. O corte da chapa do casco da segunda fragata, que marca o início da construção, deve ser finalizado este ano.

De acordo com o consórcio Águas Azuis, o cronograma do projeto avança dentro do planejamento, com 34% de evolução dos mais de 50 blocos que formarão a estrutura do primeiro navio. Para as próximas etapas, está prevista a edificação do bloco da praça de máquinas da parte de trás do navio, com o posicionamento dos equipamentos e motores. Depois, os blocos completarão as estruturas centrais da fragata.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Morastoni, o secretário de Estado de Turismo, Evandro Neiva, e o prefeito Volnei

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Tradição e tecnologia

Almirante Arthur Fernando Bettega destacou o uso da tecnologia pela indústria

Almirante Arthur Fernando Bettega destacou o uso da tecnologia pela indústria

 

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O processo de montagem já tem os painéis e submontagens finalizados. Quanto à qualificação do pessoal responsável pela manutenção dos sistemas do navio, já foram concluídas cerca de 50% das atividades sobre engenharia de sistemas e apoio logístico integrado.

O diretor-geral do Material da Marinha, almirante de esquadra Arthur Fernando Bettega, destacou o avanço do projeto. “Presenciamos o encontro da tradição com a premente modernidade tecnológica, resultando em otimização da produção e aumento da segurança dos colaboradores e das informações”, comentou.

 

 

 

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Mais de 600 empregos gerados e vagas abertas

Diretor executivo do consórcio Águas Azuis, Fernando Queiroz

Diretor executivo do consórcio Águas Azuis, Fernando Queiroz

 

O diretor-executivo do consórcio Águas Azuis, Fernando Queiroz, destacou na cerimônia que mais de 600 funcionários estão trabalhando no estaleiro, sem contar os prestadores de serviço e a cadeia de fornecedores e especialistas envolvidos na produção. Ao longo do projeto, o programa das fragatas prevê gerar cerca de 2 mil empregos diretos e 6 mil indiretos.

Fernando disse que os esforços de todos deram frutos por meio de uma indústria forte, criativa, competente e competitiva. “O Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul já está entre as empresas que mais geram empregos na região de Itajaí e, assim, contribui para que Santa Catarina figure entre os estados com as menores taxas de desempregos do país”, disse.

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O projeto segue com vagas abertas pra profissionais de áreas técnicas, de produção e administrativa. São seis vagas pelo consórcio e outras 32 pelo estaleiro, entre pintor naval, soldador e mecânico.

Os currículos podem ser cadastrados no site da empresa, encaminhados pelo e-mail tkEBS.vagas@thyssenkrupp.com ou entregues na portaria do estaleiro (rua Eugênio Pezzini, 355, Cordeiros, Itajaí).




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