Uma família veio do Amapá a Itajaí há dois anos para procurar tratamento médico pro filho. A criança de 12 anos tem uma síndrome que causa convulsões quase diariamente e hoje os remédios não fazem mais efeito. O médico indicou cirurgia para o menino, mas os pais não conseguiram encaminhamento.

A criança tem síndrome de Lennox-gastaut, uma doença sem cura que provoca convulsões durante a infância. Embora não exista tratamento, o menino era acompanhado por um médico do SUS e os remédios ajudavam no combate aos sintomas. Porém, agora os medicamentos chegaram à dosagem máxima e ele continua tendo convulsões. Por este motivo, o médico indicou uma consulta com um neurocirurgião, para encontrar uma solução através da cirurgia.

O pai Ademar Carlos Santos da Silva conta que o filho vai para a escola, mas precisa usar um capacete de jiu-jitsu para o caso de ter uma convulsão enquanto anda ou brinca. A mãe, Cleonice ...

A criança tem síndrome de Lennox-gastaut, uma doença sem cura que provoca convulsões durante a infância. Embora não exista tratamento, o menino era acompanhado por um médico do SUS e os remédios ajudavam no combate aos sintomas. Porém, agora os medicamentos chegaram à dosagem máxima e ele continua tendo convulsões. Por este motivo, o médico indicou uma consulta com um neurocirurgião, para encontrar uma solução através da cirurgia.

O pai Ademar Carlos Santos da Silva conta que o filho vai para a escola, mas precisa usar um capacete de jiu-jitsu para o caso de ter uma convulsão enquanto anda ou brinca. A mãe, Cleonice Barreto, cuida do menino e de outros dois filhos.

Os pais, em contato com a rede de saúde municipal, receberam a resposta de que a solução pode demorar, mesmo com toda a gravidade da doença. Os dois já foram três vezes a uma consulta em Joinville, mas o neurocirurgião explicou que a especialidade existe apenas em Florianópolis.

A Secretaria de Saúde de Itajaí explicou que a responsabilidade é do governo estadual e  já fez encaminhamentos pra consultas em Joinville e Floripa.

O DIARINHO entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde, mas não teve resposta definitiva sobre o caso até o fechamento desta edição.