O promotor Isaac Sabbá Guimarães, da 5ª Promotoria de Justiça de Balneário Camboriú, abriu uma investigação preliminar para apurar a aplicação de asfalto em um trecho do parque natural Raimundo Malta. A aplicação de asfalto foi na quarta-feira passada e no dia seguinte já estava gerando críticas na cidade.
O promotor solicitou informações ao município sobre o asfaltamento, mas enquanto aguarda o retorno, não irá se pronunciar sobre a investigação. O DIARINHO noticiou o caso na quinta-feira passada.
A pavimentação foi executada pela Secretaria de Obras a pedido da Secretaria de Meio Ambiente. A secretária Maria Heloisa Lenzi Furtado, da Semam, justificou que foram asfaltados somente ...
 
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O promotor solicitou informações ao município sobre o asfaltamento, mas enquanto aguarda o retorno, não irá se pronunciar sobre a investigação. O DIARINHO noticiou o caso na quinta-feira passada.
A pavimentação foi executada pela Secretaria de Obras a pedido da Secretaria de Meio Ambiente. A secretária Maria Heloisa Lenzi Furtado, da Semam, justificou que foram asfaltados somente 350 metros no acesso à área técnica do parque, e não houve, segundo ela, necessidade de licença ambiental porque a pavimentação foi aprovada pelo conselho gestor do parque.
Segundo a secretária, a obra foi necessária para dar acessibilidade aos prédios públicos, que são usados por pessoas idosas que vão ao setor de fitoterapia. Ela ainda argumentou que o parque possui mais de 17 hectares de área, sendo 100% permeável, e apenas o acesso à área técnica foi pavimentado, o que não representa nem 1% da sua área total.
Na ocasião, Maria Heloisa confirmou que o acesso poderia ser pavimentado com lajota ou outro material natural, mas que a secretaria optou por asfalto pela questão da durabilidade. Ela ainda adiantou que não havia nenhuma proibição quanto ao uso da pavimentação no plano de manejo aprovado pelo conselho gestor do parque.
Já a professora que coordenou o plano de manejo, Rosemeri Marenzi, considerou que a infraestrutura adotada deveria considerar o uso de materiais harmônicos com o parque e de preferência obtidos na região. “Nessa questão fica óbvio que o asfalto não é um material harmônico com a unidade de conservação. Há soluções de pisos permeáveis que conciliam a estética com a funcionalidade, assim como propiciam a acessibilidade dos visitantes”, disse Meri ao DIARINHO, na semana passada.