O segundo terremoto na Argentina foi na sexta-feira passada, também sentido em Chapecó. A ocorrência na terça-feira foi o terceiro desde o início do mês. “É comum terremotos de alta magnitude gerarem tremores secundários que são sentidos a quilômetros de distância do epicentro”, informou a Defesa Civil, descartando que o terremoto tenha ocorrido em Santa Catarina.
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Segundo informações do Observatório Sismológico da UNB e do Centro de Sismologia da USP, que monitoram esse tipo de ocorrência, o terremoto de terça chegou a magnitude de 6,2 na escala Richter, numa profundidade de 601 quilômetros. Em Chapecó, o abalo sísmico resultou na evacuação de 150 pessoas de um prédio.
Em outros três edifícios, a Defesa Civil recebeu relatos de tremores. Apesar do susto, o órgão informou que em nenhuma edificação houve danos estruturais, não sendo constatadas rachaduras ou vidraças quebradas, com os locais sendo liberados após a avaliação. Além do Brasil, os tremores foram sentidos no Chile.
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Na sexta-feira, o terremoto na Argentina chegou à magnitude de 6,4 graus, na região de Campo Gallo. No primeiro registro, em 10 de janeiro, a magnitude foi de 6,8 graus, na região de Jujuy, no norte do país, perto da fronteira com Chile e Bolívia.
De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o tremor teve reflexos em Antofagasta e Valparaíso, no Chile, e em Indaiatuba e São Paulo, no estado de São Paulo.
De acordo com a Defesa Civil, a reverberação de um terremoto demora alguns dias para ser sentida. O bairro Santa Maria, nas proximidades do Hospital Regional do Oeste (HRO), foi um dos locais onde mais se percebeu o tremo no Oeste.
“O terremoto da Argentina foi consequência de duas placas tectônicas convergentes, ambas em constante movimento, as quais estão localizadas no mar, próximo à Argentina e ao Chile”, informou. “A Secretaria de Proteção e Defesa Civil reforça que está monitorando a situação e informa que não há nenhum perigo para a população local”, completou.
Pelas redes sociais, houve relatos de que os tremores poderiam chegar ao litoral catarinense e teria reflexo nesta quarta-feira, em Florianópolis, mas o órgão não confirmou a possibilidade.
Calor segue em alta em SC
O sol e calor seguem predominando em Santa Catarina nesta semana. Em Itajaí, o pico de temperatura chegou a 32,2°C na terça-feira e a 31,2°C na segunda. Em Camboriú, fez 35,5°C na terça-feira e 34°C na segunda, conforme registros do Laboratório de Climatologia da Univali.
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A Defesa Civil de Itajaí alertou sobre o forte calor, orientando as pessoas a evitar exposição ao sol entre 10h e 16h e beber bastante água pra evitar a desidratação.
Os termômetros novamente vão passar dos 30°C em todas as regiões, ficando perto dos 40°C no Oeste e podendo chegar a 36°C na região de Itajaí.