O presidente nacional do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, considerou uma “vergonha” a invasão de marginais aos prédios que são a sede do judiciário, do executivo e do legislativo em Brasília.
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, também do PL e apoiador de Bolsonaro, também falou. “Precisamos trabalhar pelo país, de olho nos valores que acreditamos e defendemos, mas jamais com o uso da violência. É preciso lembrar os comportamentos que tanto criticamos e agir diferente. Manifestações são legítimas quando são pacíficas”, disse.
Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do mesmo partido e que esteve em Santa Catarina neste final de semana, foi maus claro no repúdio aos crimes. Ex-ministro de Bolsonaro, Tarcísio condenou ...
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, também do PL e apoiador de Bolsonaro, também falou. “Precisamos trabalhar pelo país, de olho nos valores que acreditamos e defendemos, mas jamais com o uso da violência. É preciso lembrar os comportamentos que tanto criticamos e agir diferente. Manifestações são legítimas quando são pacíficas”, disse.
Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do mesmo partido e que esteve em Santa Catarina neste final de semana, foi maus claro no repúdio aos crimes. Ex-ministro de Bolsonaro, Tarcísio condenou o vandalismo promovido por apoiadores extremistas do ex-presidente. “Para que o Brasil possa caminhar, o debate deve ser o de ideias e a oposição deve ser responsável, apontando direções. Manifestações perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência, depredação ou cerceamento de direitos. Não admitiremos isso em SP!", disse o governador de São Paulo.
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que o movimento é uma 'vergonha'. “Esse movimento de Brasília hoje é uma vergonha para todos nós e não representa o nosso partido, não representa o Bolsonaro", disse Valdemar Costa Neto. Ele também disse que "a polícia e os setores de segurança têm que fazer a sua parte' e enfatizou que não apoia qualquer ato de vandalismo.
O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), e o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), também classificaram as invasões como inaceitáveis. “A liberdade de expressão não pode se misturar com depredação de órgãos públicos. É inaceitável o vandalismo ocorrido hoje em Brasília. No final, quem pagará seremos todos nós”, disse Zema. O prefeito Fuad Noman disse que a invasão e a depredação “é um absurdo inaceitável”.
Senador está em silêncio
Além de Jorginho Mello, o deputado federal Jorge Goetten, eleito pelo PL na última eleição, repudiou as cenas de violência. “Me posiciono contra, sou contra, é lamentável. Me sinto envergonhado por esses atos de vandalismo, de desordem, de violência, sem respeitar às leis. Nós temos que ter leis, ainda mais nós que sempre pregamos. O ex-presidente sempre pregou respeito às leis. Esse pessoal está fazendo isso em nome da direita, do ex-presidente, em nome da oposição, esses caras não pertencem à oposição. São vândalos. Lamentável. Não tem o meu apoio e nunca terão o meu apoio esses atos de violência e desordem”, finalizou o deputado federal.
Já o senador Jorge Seif, do PL e apoiador de Bolsonaro, ainda não se manifestou após os atos criminosos.