Itajaí

Assassino de servidora é condenado a 36 anos de prisão

Indira Felski Krieger, de 35 anos, foi morta pelo namorado em janeiro de 2022

Leonardo matou Indira asfixiada dentro do apê da vítima
(Foto: Arquivo)
Leonardo matou Indira asfixiada dentro do apê da vítima (Foto: Arquivo)

Leonardo Trainotti, de 29 anos, foi condenado a 36 anos, 10 meses e 20 dias de prisão pelo assassinato da servidora do fórum de Itajaí Indira Mihara Felski Krieger, de 35 anos.

O crime foi em janeiro deste ano e a condenação da juíza substituta Francielli Stadtlober Borges Agacci saiu na sexta-feira. Leonardo, que era namorado de Indira, foi condenado por latrocínio – roubo seguido de morte – e estelionato.

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Leonardo, que foi preso logo após o crime, segue cumprindo a condenação na cadeia. Ele ainda terá que pagar 39 dias de multa. O processo corre em segredo de justiça no fórum de Itajaí.

A vítima foi encontrada morta no dia 8 de janeiro deste ano no apartamento no edifício Tangará, no bairro Fazenda. Ela havia marcado um encontro com a irmã, mas não apareceu, o que deixou a família preocupada.

Os familiares passaram a ligar para Indira, mas somente o namorado atendia as ligações e sempre dava uma desculpa por Indira não poder conversar.

Parentes foram até o edifício Tangará, checaram as câmeras de monitoramento e viram que Indira não havia deixado o local. A porta do apartamento foi arrombada e Indira foi encontrada sem vida em cima da cama. Ela estava morta há cerca de 24 horas quando foi encontrada. Indira foi asfixiada.

Roubou a vítima

As imagens das câmeras mostraram o homem deixando o apartamento com o carro de Indira, um Ford Ka, na madrugada de sábado. As investigações mostraram que, além de matar Indira, roubar o Ford Ka e o celular da servidora, Leonardo passou a enviar mensagens pedindo dinheiro à família da vítima. Uma mensagem dizia que Indira queria dar um capacete de R$ 500 para o namorado e pedia uma transferência por pix.

Ainda pelas investigações, Leonardo foi até um motel de Balneário Camboriú, onde, segundo a Polícia Civil, fez consumo de drogas e deixou o carro “penhorado” para pagar a conta do estabelecimento. Ele voltou ao apartamento e também roubou uma motocicleta da vítima.

Leonardo então foi até outro motel onde deixou o celular “penhorado” para pagamento. Ele ainda frequentou um terceiro motel, em Barra Velha, onde ficou escondido até se entregar à polícia na segunda-feira após o crime.

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O casal namorava há quatro meses quando ele cometeu o assassinato. Ele não tinha histórico policial de violência doméstica contra Indira, mas já respondia a um inquérito de violência doméstica contra uma ex-namorada. O acusado trabalhava como vigilante, mas estava desempregado. Ele também era lutador de MMA.



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