Vítima de feminicídio

Programa de proteção à mulher faz homenagem a itajaiense

Iniciativa do Judiciário foi batizada em referência a Indira Mihara Felski Krieger, assassinada pelo companheiro

Servidora do Judiciário trabalhava em Itajaí e foi morta em janeiro Foto: Divulgação
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O Poder Judiciário de Santa Catarina lançou em agosto um programa de proteção às mulheres e de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra servidoras do Judiciário catarinense. O programa leva o nome da itajaiense Indira Mihara Felski Krieger, técnica judiciária morta em janeiro deste ano.

“Espero que todas e todos que compõem o Poder Judiciário de Santa Catarina não se esqueçam de Indira Felski e Cleci Zeppe”, disse a juíza Naiara Brancher, cooperadora técnica da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid). Cleci Kehl Zeppe era servidora terceirizada da comarca de Dionísio Cerqueira, no Oeste, e também foi assassinada em janeiro deste ano.

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O programa “Indira: pelas mulheres”, do PJSC, tem uma página exclusiva com explicações detalhadas de como funciona. “Nomear o programa com o nome de Indira é, ao mesmo tempo, uma homenagem e também um alerta do quão perto a violência contra a mulher pode estar de qualquer uma de nós”, pontua Brancher.

A ação deve implementar uma política institucional de prevenção e de medidas de segurança voltada ao enfrentamento da violência doméstica contra trabalhadoras do Judiciário. “É importante destacar que todos os atendimentos serão feitos sob sigilo”, completa a servidora Michelle de Souza Gomes Hugill, da Cevid.

Emoção durante o lançamento

No lançamento do programa, a emoção tomou conta do público. “Espero que este projeto ajude as mulheres, as proteja, previna a violência e sirva para evitar que outras mães passem pelo que estou passando”, disse Ana Maria, mãe de Indira.

“Vamos dar o nosso coração e a nossa alma para que isso não ocorra novamente”, afirmou a desembargadora Salete Sommariva, responsável pela Cevid. “Este é um evento único, histórico, e mostra que, apesar de termos caminhado muito na luta contra a violência, precisamos caminhar mais, avançar sempre mais”.

 






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