A prorrogação teria ocorrido devido ao atraso na publicação do edital no Diário Oficial da União e visa dar mais tempo para empresas interessadas entrarem na concorrência.

O processo vai escolher uma nova arrendatária do cais público por meio de um contrato provisório até o fim do projeto de desestatização do porto de Itajaí, que não pôde ser concluído neste ano pelo governo federal. A operação transitória acontece  a partir de janeiro de 2022, limitada até dois anos, prazo em que o município se mantém como autoridade portuária.

A atual arrendatária do porto, a APM Terminals, poderá apresentar propostas ao edital. Inicialmente, o município propôs que a empresa renovasse o contrato nas mesmas condições do atual arrendamento para o período de transição, o que não foi aceito.

A APM informou que tem interesse no contrato transitório, porém em diferentes condições econômicas e financeiras do contrato atual. Na prática, a empresa quer pagar menos para tocar as operações até a futura concessão, enquanto o município não concorda com a perda de receita. O valor do arrendamento é composto com uma taxa variável, conforme a movimentação de carga no terminal.