Clube flutuante é arrastado para o mar, fica à deriva e naufraga
Estrutura afundou perto da Ilha das Cabras; donos prometem reconstrução. Marinha abriu inquérito pra apurar naufrágio
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Plataforma de R$ 7 milhões estava ancorada no rio Camboriú; estrutura ficou à deriva até afundar totalmente na praia central de Balneário Camboriú
(foto: reprodução)
Destroços da estrutura pararam no costão da praia do Buraco (Foto: Reprodução)
Atingida por ventos de mais de 100 km/h, a estrutura do clube flutuante Dejour, que estava ancorada no rio Camboriú, foi arrastada para o mar, ficou à deriva e naufragou perto da Ilha das Cabras nessa quarta-feira. A atração ainda seria inaugurada em Balneário Camboriú. Os investimentos na boate chegam à cifra de R$ 7 milhões. Em nota oficial da delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí, a Marinha do Brasil confirmou o naufrágio e informou a abertura de um inquérito pra investigar o caso.
Continua depois da publicidade
Conforme a capitania, uma equipe de Inspeção Naval foi mandada para o local pra coletar dados e informações sobre o naufrágio. “Cabe salientar que não há indícios de existência de vítimas ...
Já tem cadastro? Clique aqui
Quer ler notícias de graça no DIARINHO? Faça seu cadastro e tenha 10 acessos mensais
Ou assine o DIARINHO agora e tenha acesso ilimitado!
Faça login com o seu e-mail do Google:
OU
Se você já tem um login e senha, por favor insira abaixo:
Conforme a capitania, uma equipe de Inspeção Naval foi mandada para o local pra coletar dados e informações sobre o naufrágio. “Cabe salientar que não há indícios de existência de vítimas ou de poluição hídrica por parte da estrutura flutuante”, adiantou o órgão. Um alerta seria emitido às embarcações na costa sobre a segurança da navegação, que poderia ser comprometida em decorrência dos destroços à deriva da estrutura.
Continua depois da publicidade
Partes destruídas da plataforma foram parar na orla e apareceram jogadas contra as rochas no costão da praia do Buraco, na barra Norte. A estrutura flutuante estava ancorada na margem direita do rio Camboriú, no bairro da Barra, mas se desprendeu com os fortes ventos e foi arrastada para o mar.
Houve tentativas de resgate feitas por outras embarcações ainda pela manhã, inclusive com apoio do Barco Pirata, mas as ondas e os ventos fortes prejudicaram o salvamento. A estrutura estava 100% concluída e seria inaugurada em setembro. A plataforma seria rebocada do rio para o local de funcionamento na Barra Sul, a cerca de 250 metros da areia da praia Central.
Continua depois da publicidade
Prejuízo de milhões; clube não tinha seguro
Destroços foram parar na barra Norte de BC
A investigação da Marinha sobre as causas e circunstância do acidente tem previsão de conclusão em 90 dias. Depois, o caso será encaminhado ao Tribunal Marítimo. Conforme nota da assessoria do empreendimento, a plataforma estava totalmente abrigada, em águas calmas, às margens do rio Camboriú, no lado do bairro da Barra, ancorada com correntes e poitas.
“Estávamos esperando o período da pesca da tainha passar para deslocar a estrutura para o local certo na Barra Sul, e colocar todas as poitas previstas. Em nosso plano de fundeio estão previstas 16 poitas de cinco toneladas cada uma. Estas poitas só poderiam ser instaladas no local correto onde a plataforma funcionaria em definitivo”, informa Lucas Araújo, um dos sócios do clube. A estrutura ainda não tinha seguro, o que só seria poderia ser feito após a abertura da atração, segundo a assessoria. Cerca de R$ 7 milhões tinham sido investidos no empreendimento.
Os profissionais envolvidos no projeto informaram que, que com todas as poitas instaladas no seu devido local, segundo os planos de engenharia náutica, a plataforma suportaria até ventos maiores. No plano de funcionamento também era previsto que, em dias com ventos fortes, a plataforma não abriria ao público.
Os empreendedores estão ativando um plano de resgate pra reconstrução do flutuante. A plataforma iniciou a construção no ano passado e teve a estrutura finalizadaem julho. O empreendimento seria o primeiro clube flutuante e itinerante no mundo, numa estrutura de 950 m² e capacidade para receber 700 pessoas, com espaços de lazer, entretenimento e música. Após a estreia em Balneário Camboriú, o clube já tinha proposta de ir pra outras cidades do país.
Continua depois da publicidade
Foram anos de trabalho duro, dedicação e uso de nossos recursos. Mas como brasileiros, não desistiremos! Voltaremos com um plano de reconstrução”. Álvaro Garnero, Reinaldo Oliveira, Lucas Araújo e Marlon Cristiano, sócios
Dando seu ok, você está de acordo com a nossa Política de Privacidade e com o uso dos cookies que nos permitem melhorar nossos serviços e recomendar conteúdos do seu interesse.