Os empreendedores da Dejour Club estão ativando um plano de resgate e recuperação da estrutura que foi arrastada na manhã desta quarta-feira pelo ciclone extratropical que atinge o estado. A plataforma que seria inaugurada em breve em Balneário Camboriú, estava abrigada no rio Camboriú, mas se desprendeu com ventos de mais de 100 km/h e foi parar na costa da praia central. O equipamento inédito já teve investimentos de R$ 7 milhões.

Barcos de resgate foram acionados e o Barco Pirata também tentou ajudar e conter a Plataforma, mas não foi possível salvar, devido a força do vento e mar agitado. No momento em que ocorreu o incidente nenhuma pessoa estava a bordo do clube flutuante. Conforme nota da assessoria do empreendimento, a plataforma estava totalmente abrigada, em águas calmas, às margens do canal do rio Camboriú, na Barra Sul, ancorada com correntes e poitas no local.

Pra inauguração, a plataforma seria rebocada do rio para um ponto na orla da praia Central a cerca de 250 metros da areia, na Barra Sul. “Estávamos esperando o período da pesca da tainha passar para ...

Barcos de resgate foram acionados e o Barco Pirata também tentou ajudar e conter a Plataforma, mas não foi possível salvar, devido a força do vento e mar agitado. No momento em que ocorreu o incidente nenhuma pessoa estava a bordo do clube flutuante. Conforme nota da assessoria do empreendimento, a plataforma estava totalmente abrigada, em águas calmas, às margens do canal do rio Camboriú, na Barra Sul, ancorada com correntes e poitas no local.

Pra inauguração, a plataforma seria rebocada do rio para um ponto na orla da praia Central a cerca de 250 metros da areia, na Barra Sul. “Estávamos esperando o período da pesca da tainha passar para deslocar a estrutura para o local certo na Barra Sul, e colocar todas as poitas previstas. Em nosso plano de fundeio estão previstas 16 poitas de cinco toneladas cada uma. Estas poitas só poderiam ser instaladas no local correto onde a plataforma funcionaria”, informa Lucas Araújo, um dos sócios do clube.

Os profissionais envolvidos ressaltam, que com todas as poitas instaladas no seu devido local, segundo planos de engenharia náutica, a plataforma suportaria ventos maiores do que o ocorrido. No plano de funcionamento também está previsto que, em dias com ventos fortes a plataforma não abriria ao público. Os empreendedores tentam agora resgatar a estrutura e ainda apresentarão uma forma de retomada do clube o quanto antes.

“Neste momento pedimos aos familiares, amigos e público em geral, força e orações. Foram anos de trabalho duro, empenho, dedicação e uso de nossos recursos para viabilizarmos este empreendimento. Mas como todo brasileiro, não desistiremos nunca! Voltaremos em breve com um plano de retomada e reconstrução da Dejour”, informaram os sócios Álvaro Garnero, Reinaldo Oliveira, Lucas Araújo e Marlon Cristiano.

A plataforma vinha sendo construída desde o ano passado e teve a estrutura finalizada no mês passado. A inauguração oficial era prevista pra setembro. O seguro só poderia ser feito após a abertura. O empreendimento é o primeiro clube flutuante e itinerante no mundo, numa estrutura de 950 m² e capacidade para receber 700 pessoas, com diversos espaços de lazer, entretenimento e música. Após a estreia em Balneário Camboriú, o clube já tinha proposta de ir pra outras cidades do país.