Antídio Lunelli (MDB)

Único ex-prefeito reeleito na história de Jaraguá do Sul, Antídio é empresário do grupo Lunelli e já trabalhou como agricultor. Crítico de Carlos Moisés, Lunelli tem um perfil polêmico: é bem-humorado e conhecido por seus áudios vazados no qual utiliza termos chulos cobrando produtividade dos integrantes do governo. Defende mais parcerias entre o poder público e a iniciativa privada, e fez obras importantes à frente de seu município. Luta para se firmar dentro do MDB.

Carlos Moisés (Republicanos)

Então candidato ‘outsider’ em 2018 e eleito após uma campanha meteórica ao lado de Jair Bolsonaro (então no PSL), Carlos Moisés é bombeiro e mestre em Direito pela Unisul. Ingressou na Polícia Militar no ano de 1987, e foi comandante do corpo de bombeiros militares. A candidatura vitoriosa ao governo foi sua primeira função pública eletiva. Agora está no partido Republicano, de Edir Macedo.

Dário Berger (PSB)

Ex-prefeito de Florianópolis e também de São José, eleito senador pelo MDB, agora compõe uma frente de centro-esquerda pelo PSB. Promete, se eleito, fazer realizações como as que executou nas duas cidades em que tem experiência administrativa. Ainda não está definido quem será a cabeça de chapa – se Berger pelos socialistas ou o PT com o itajaiense Décio Lima.

Décio Lima (PT)

Itajaíense, presidente estadual do PT, já foi deputado federal e prefeito de Blumenau. Defensor declarado e amigo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu mais de 460 mil votos quando disputou o governo do estado pelo partido há três anos e meio. Congrega pelo menos sete partidos de centro esquerda na chamada “frente democrática”. É casado com a ex-deputada estadual, Ana Paula Lima, não eleita em 2018, por falta de apenas um voto à Câmara Federal.

Esperidião Amin (PP)

Egresso dos governos biônicos da ditadura militar e maior antagonista do falecido Luiz Henrique da Silveira (MDB) no Estado. Amin é senador, foi professor universitário e administrador. Foi governador de Santa Catarina duas vezes e é aliado do presidente Jair Bolsonaro. A família o seguiu na política – possui um filho deputado estadual, é casado com Ângela Amim, deputada federal. Defende maior geração de empregos no Estado e investimento forte na Educação. 

Gean Loureiro (UNIÃO)

Um dos ex-prefeitos mais bem avaliados de Florianópolis, Gean é graduado em Direito pela UFSC e Administração pela Univali. Quer levar a experiência administrativa da gestão da capital para o Governo do Estado, caso eleito. Em Santa Catarina, reagrupa o antigo PFL (que viria a se dividir formando o DEM, atual União Brasil, e o PSD do ex-governador Raimundo Colombo).

Gelson Merisio (Solidariedade)

Gelson Merisio foi derrotado pelo ‘outsider’ Carlos Moisés em 2018 pelo PSD. Formado em administração de empresas e ex-deputado estadual, iniciou na política em Xanxerê, como vereador. Depois, elegeu-se deputado estadual três vezes e presidiu a Federação das Associações Comerciais e Industriais de SC por dois mandatos consecutivos. Já declarou apoio a Lula (PT) e poderá compor a chapa de centro-esquerda com o PT e o PSB, entre outros.

Jorginho Mello (PL)

Maior nome do Partido Liberal no Estado, elegeu-se senador em 2018, numa coligação que teve Mauro Mariani (MDB) ao governo estadual – nome que acabou em terceiro na disputa. Atualmente é senador e preside o PL catarinense, dando ao partido forte teor ideológico bolsonarista. Jorginho é graduado em Estudos Sociais pela Universidade do Oeste de Santa Catarina, e formou-se ainda em Administração e Direito pela Unisul.

Odair Tramontin (NOVO)

Ex-integrante do Grupo de Combate à Corrupção GAECO, Tramontin foi uma surpresa na eleição de 2020 em Blumenau, chegando em segundo lugar pelo pequeno Partido Novo, hoje no comando de Joinville, sua maior vitrine. Promotor de Justiça e professor, já abriu mão de utilizar o fundo eleitoral, uma das bandeiras do partido. Tramontin não fará coligações, mas conta com o apoio de Adriano Bornschein Silva, prefeito de Joinville pelo Novo.

Ralf Zimmer (PROS)

Também novidade no cenário político, Ralf Zimmer é defensor público no Estado há nove anos, e assinou o primeiro pedido de impeachment contra o governador Carlos Moisés (Republicanos), na condição de advogado. É crítico a Moisés, e alega que Santa Catarina precisa ampliar sua arrecadação. O PROS, seu partido, entretanto, é inexpressivo no Estado.