Já era pra ter comentado nestas mais do que estrebuchadas linhas, mas não o fiz ainda, então aqui vai: e essa história de dois filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) saírem candidatos nas eleições do ano que vem pela Santa & frienta Catarina?

Curral eleitoral

O vereador de BC, Jair Renan, o zero 04 (PL), vem pra deputado federal e o vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, o Carluxo (PL) para o Senado. Pracabá, né gente? Dizer que a política de Santa Catarina se reduziu a curral eleitoral de um clã é uma vergonha pro nosso estado.

Oligarquias...

Tudo bem que Santa Catarina tem um fraco por oligarquias, vide a oligarquia Konder-Bornhausen que dominou a política catarinense por praticamente todo século 20... Mas pelo menos eles eram daqui.

...pra todos os gostos

Se alguém do PT aí quiser dar opinião, primeiro acabem com as oligarquias próprias, como a da família Lima. E tem também a dos Pavan, caso os pessedistas resolvam argumentar. Em todo caso, é de chorar em alemão.

Farinha pouca...

O fato é que aqui em nosso estado isso parece que é uma coisa normal, aceita. Então, só para dar outro exemplo, o fato do papai sabe-tudo, o vice-prefeito de Itajaí, Rubens Angioletti (PL) arrumar cargão pra mulher, a Janja dele, e quase ter colocado o filho candidato a vereador nas últimas eleições, está tudo bem... Mas não era para estar.

Catariocas

Seja como for, voltando ao assunto, impor duas candidaturas de políticos de fora usando o voto catarinense para se elegerem é sinal de um estado tacanho, de um eleitor canino, e de que a Santa e Bela virou curral eleitoral na mão dessas pessoas de Deus (mas que não vão à missa), de pátria (mas que não serviram o Exército), e de família (mas que têm amantes e já se separaram 10 vezes). Mas, por mim, tudo bem, quero mais que se f...

Michele

Bom lembrar que Bolsonaro já tem um filho senador, e que a mulher dele, Michele, caso não cole como candidata a presidente, também tem grande possibilidade de sair candidata ao Senado. Somando com o Carlos, imaginem, que beleza, três bolsonaros senadores. Cosalinda! E segue o baile.

O jogo é o Senado

Mas conquistar o maior número de vagas possíveis no Senado brasileiro é, mesmo, o grande jogo desse povo, uma vez que a disputa à presidência vai estar acirrada, e no caso de Lula se manter, a maioria no Senado vai garantir o grande sonho da extrema direita tupiniquim, que é julgar e afastar juízes do Supremo Tribunal Federal (prerrogativa do Senado), e fazer um colegiado no STF do jeito que o diabo..., ops, os extremistas gostam. Ai qui dor!

Contas aprovadas

O ex-prefeito da capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador, Élcio Bisturi Kuhnen (MDB), após muito vai e vem teve finalmente suas contas de 2018 aprovadas pelos excelentíssimos vereadores de Camboriú, atual capital do coronel Leonel Pavan (PSD).

Circo

No ano passado, nas portas da eleição, os vereadores da oposição votaram pelo parecer do Tribunal de Contas do Estado numa sessão que mais parecia comício, com uma penca de candidatos que lotaram o auditório pedindo a cabeça do Élcio.

“Ontem, eu acreditava em todas as mentiras. Hoje, eu duvido de todas as verdades” - Pai Atanásio

Justiça colocou ordem na bagunça

A defesa do ex-prefeito, feita pelo advogado Marcelo Vrenna, três dias depois conseguiu liminar confirmada em sentença que anulou tudo, jogando água no molho da oposição que além de enfraquecer o governo na eleição, queria acabar com a carreira política e até complicar a atuação do médico que trabalha, principalmente, na rede pública. 

Vereadores votaram certo

Baixada a poeira da eleição, os vereadores corrigiram um grande equívoco. Élcio pegou a prefa de Camboriú quebrada, gastando 61,48% com folha e entregou ao Pavan com 42%, salários e fornecedores em dia, R$ 36 milhões em caixa que o coronel já utilizou pra comprar a sede do hospital, e ainda mais R$ 16 milhões de obras licitadas, sendo escola de tempo integral.

Tá no jogo

Apesar de ter dito aos zamigos que já cumpriu sua missão, a verdade é que o médico Élcio Bisturi Kuhnen tá no jogo, sem qualquer impedimento pra uma campanha futura. Talvez deputado? Só o tempo dirá.

Conduta preocupante

A conduta da vereadora Manu do Adote Penha (PP), como apontada pela denúncia das servidoras da casa do povo da mariscolândia, expõe uma realidade preocupante e inaceitável no exercício do mandato público.

Cenário

A política, que deveria ser espaço de diálogo e respeito mútuo, parece ter sido transformada num cenário de abuso de poder e violência de gênero, segundo os relatos apresentados ao Ministério Público. Uma vergonheira.

Grave

É alarmante que práticas como assédio moral, declarações humilhantes em redes sociais e comportamentos autoritários sejam atribuídos a uma representante eleita para defender os interesses da comunidade. Mais grave ainda é a concentração dessas atitudes nas mulheres da equipe, numa clara afronta aos avanços tão arduamente conquistados no combate à desigualdade e ao preconceito.

Falta de explicações

Ao negar ciência do processo e afirmar que responderá “de forma clara e pública no momento oportuno”, Manu adota uma postura que, ainda que legítima, soa insuficiente frente à gravidade das acusações. A falta de explicações imediatas reforça a percepção de que tais condutas podem ter raízes mais profundas do que um mero mal-entendido administrativo.

Transparência

Como sociedade, é nosso dever exigir que as instituições, como a Câmara de Vereadores, tomem medidas rápidas e transparentes. A confiança do povão em seus representantes é sustentada pela ética e pela responsabilidade demonstradas no exercício da função pública. Quando essas virtudes são comprometidas, toda a estrutura democrática sofre. Para dizer o mínimo.

Investigação rigorosa

Quero crer que o Ministério Público realize uma investigação rigorosa e que o legislativo de Penha demonstre comprometimento com a verdade e com a justiça, aplicando sanções exemplares caso as denúncias sejam comprovadas.

Linha tênue

Afinal, o comportamento de um parlamentar reflete diretamente na credibilidade do sistema que representa. E no caso da vereadora Manu há uma linha tênue entre a defesa de seus ideais e a adoção de práticas que ferem os princípios básicos do respeito e da legalidade.

Quase um evento por dia!

A programação de aniversário de Itajaí está chegando ao fim. No mês de junho a superintendência das fundações está promovendo mais de 30 eventos que celebram não só a cidade, mas também a identidade, a tradição e a diversidade do nosso povo. É praticamente um evento por dia!

Programação para todos os públicos

Dentre os eventos, teve o Baterahy, com 206 bateristas reunidos — um recorde na história da cidade, o Cena Itajaí, o Arte nas Praças que acontece todo fim de semana, com teatro, música e feira de artesanato; programação infantil no Centreventos e rolou até blues na praça, porque cultura se vive também nas ruas.

1º Torneio do Pescador

Neste fim de semana, outro evento que promete agitar a programação de aniversário de Itajaí e também celebrar a pesca é o 1º Torneio do Pescador, que será na Praia Brava no domingo 29 de junho – Dia do Pescador. Em apenas três dias foram preenchidas todas as 100 vagas para o torneio, sendo mais de 10 mulheres participantes.

Esporte e inclusão

A programação de aniversário também contou com o Festival do Paradesporto, competição de handebol, Festival de Muay Thai com a graduação de 200 alunos, Festa Junina do Programa Itajaí Ativo; a reabertura do Ginásio Mário Tavares e a demolição do Ginásio Ivo Silveira, que marca o início da obra de reconstrução — uma demanda antiga da comunidade.

Valorização do patrimônio

Ainda teve a entrega da nova iluminação dos prédios históricos valorizando nosso patrimônio e enchendo os olhos de quem ama Itajaí. Além disso, foi dada mais vida à praça da Antiga Alfândega, com a inauguração de uma escultura que marca os 150 anos da imigração italiana, e abertas novas exposições nos Museus Histórico e Etnoarqueológico

Orgulho de ser pexêro

Minha musa BBB, superintendente das fundações, a Dom Quichata Anna Carolina, destaca que vem buscando fazer um trabalho pautado pelo respeito ao dinheiro público e entende que cultura e esporte não é só palco ou pódio, é pertencimento, é raiz, é construção coletiva.