A Biblioteca Pública Municipal e Escolar Norberto Cândido Silveira Júnior, de Itajaí, completa nesta sexta-feira, 27 de junho, um quarto de século de sua inauguração. Ela foi criada por ato do prefeito Jandir Bellini, atendendo à aspiração da classe cultural, da imprensa, de professores, de estudantes e do público em geral da cidade, que há 100 anos buscavam ter um espaço de leitura, pesquisa, informação e cultura.
Várias iniciativas, ao longo de um século, criaram bibliotecas para o público leitor, mas elas infelizmente não sobreviviam. Assim, em 1900, o Grêmio Literário 3 de Maio, inaugurou sua biblioteca, que se constituiu num espaço relevante de cultura. Conta o memorialista Juventino Linhares que “era local de assídua frequência de estudantes, que ali passavam horas aprazíveis empolgados na leitura de livros, jornais e revistas.” Por um quarto de século, o Grêmio 3 de Maio sustentou as atividades de sua biblioteca e a realização de conferências cívicas, literárias e científicas. Não tendo mais como ter sede própria, transferiu seu acervo, em 1925, para uma das salas do edifício da Prefeitura. Todavia, a pouca atenção do poder público acabou por malbaratar aquele valioso conjunto de livros, jornais e revistas.
Quase duas décadas depois, um grupo de moços, em sua maioria funcionários do então Banco Inco, fundou o Centro Cultural de Itajaí. A razão principal da fundação do Centro Cultural fora ...
Várias iniciativas, ao longo de um século, criaram bibliotecas para o público leitor, mas elas infelizmente não sobreviviam. Assim, em 1900, o Grêmio Literário 3 de Maio, inaugurou sua biblioteca, que se constituiu num espaço relevante de cultura. Conta o memorialista Juventino Linhares que “era local de assídua frequência de estudantes, que ali passavam horas aprazíveis empolgados na leitura de livros, jornais e revistas.” Por um quarto de século, o Grêmio 3 de Maio sustentou as atividades de sua biblioteca e a realização de conferências cívicas, literárias e científicas. Não tendo mais como ter sede própria, transferiu seu acervo, em 1925, para uma das salas do edifício da Prefeitura. Todavia, a pouca atenção do poder público acabou por malbaratar aquele valioso conjunto de livros, jornais e revistas.
Quase duas décadas depois, um grupo de moços, em sua maioria funcionários do então Banco Inco, fundou o Centro Cultural de Itajaí. A razão principal da fundação do Centro Cultural fora criar uma biblioteca, porque os moços não se conformavam com o vazio cultural, visto que a Prefeitura não aproveitara o acervo de livros recebido do Grêmio 3 de Maio para constituir uma biblioteca pública. Antes, deixara-o negligentemente dispersar. O Centro Cultural de Itajaí chegara a encomendar ao arquiteto Simão Gramlich uma planta de sua futura sede, que abrigaria também a biblioteca e um museu. Entretanto, no final dos anos de 1950, a associação deixou de funcionar e seus livros foram recolhidos outra vez no prédio da Prefeitura. Em 1971, esse conjunto dos livros foi transferido para a então Fepevi, hoje Univali, para constituir o acervo inicial da biblioteca universitária. Ainda em 1972, após a transferência da sede da Prefeitura Municipal, no antigo prédio, que agora se chama Palácio Marcos Konder, criou-se a Biblioteca Municipal Vasconcelos Drumond, que veio a ser extinta cinco anos depois.
O compromisso com a criação de uma biblioteca municipal estava inscrito na Lei Orgânica do Município de Itajaí, desde 1989 e foi o cumprimento desse compromisso que o prefeito Jandir Bellini levou a cabo, quando inaugurou a Biblioteca Pública Municipal e Escolar Norberto Cândido Silveira Júnior, a 27 de junho de 200.
Vida longa à Biblioteca Pública!