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Trânsito em Itajaí

Codetran está sem estrutura, denuncia agente de trânsito

Após várias reclamações, funcionário procurou o DIARINHO para expor questões internas; coordenador rebate agente

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Foto: Divulgação


As constantes reclamações referentes à falta de atendimento da Codetran no trânsito em Itajaí fizeram com que um agente de trânsito, que pediu para não ter o nome identificado na matéria, procurasse o DIARINHO para expor questões internas que estão sobrecarregando os agentes e dificultando o trabalho do órgão na cidade.

Segundo ele, aos finais de semana o plantão é reduzido, com apenas três duplas para atender toda a cidade - em pleno verão. Além disso, há apenas dois guinchos disponíveis, o que faz com que os agentes tenham que esperar mais de duas horas para fazer uma remoção de veículo.

“Eu mesmo fiquei em uma rua em Cabeçudas quatro horas e meia para guinchar seis carros estacionados irregulares, porque o guincho demora e só leva três carros no máximo. Para atender essa demanda de final de semana tem que ter bastante efetivo, organizar e fiscalizar logo cedo, com guarda e polícia Militar trabalhando em conjunto”, sugere.



Outra dificuldade é em relação à guarda Municipal. O agente reclama que a GM tem autonomia para atuar no trânsito, possui bloco de autuação para multar carros em locais irregulares, mas a coordenação da guarda não estaria autorizando seus comandados a colaborar no trânsito, nem mesmo na alta temporada.

“Fizeram o convênio do Detran com a guarda para receberem os valores destinados de trânsito para a guarda também, mas a guarda não atende ocorrências de trânsito, são todas repassadas para a Codetran com pouco efetivo durante o veraneio”, acusa.

A sobrecarga de trabalho, de acordo com o agente, se deve também ao fato de que servidores que estão trabalhando no administrativo poderiam estar atuando nas ruas, além de o sistema não ter sido modernizado ainda, com talonários eletrônicos e boletins online de trânsito. Ele critica o que chama de “falta de gerência por parte da coordenadoria de trânsito e da própria secretaria de Segurança Pública, que poderiam organizar melhor o trabalho dos agentes”.


Funcionários em férias

O coordenador da Codetran, Robson Costa, admite que durante o verão a autarquia fica com um efetivo reduzido e não consegue atender toda a demanda de trânsito na cidade, em especial nas praias e na fila do ferry-boat.

Segundo ele, esse é o período que a Codetran consegue dar férias para uma parte dos agentes, já que durante todo o ano eles atuam próximo às escolas, auxiliando na segurança dos alunos.

“Temos um efetivo reduzido e chega nessa época a gente tem uma obrigação, por lei, de conceder férias aos servidores, por isso o efetivo fica ainda mais reduzido nos finais de semana. Por conta do período escolar, não podemos dar férias durante o ano”, justifica Robson.

Sobre a pouca quantidade de guinchos para fazer a remoção, o coordenador alega que a demora se deve ao trânsito. “Discordo sobre a questão dos guinchos, a gente tem um contrato com uma empresa, e em momento algum vi descumprimento da empresa. Os agentes não esperam por horas. Agora está complicado para o deslocamento dos guinchos, por isso que demora um pouco, porque está muito congestionado, muitas vezes são ruas estreitas. Verão é sempre complicado”, alega.


O coordenador preferiu não comentar sobre a acusação de falta de gerência sobre os agentes, e disse que esse é um argumento de “cunho político”. O DIARINHO tentou contato com a GM, mas não teve retorno.

Demora pra guinchar

As reclamações em relação ao trabalho da Codetran chegaram à Praia Brava. Uma moradora reclama da demora no atendimento da denúncia de carros estacionados irregularmente, atrapalhando o trânsito do bairro. Após esperar por duas horas e insistir nas ligações ao 153, uma viatura da Codetran apareceu e os agentes aplicaram multa e guincharam alguns veículos. Porém, segundo ela, os agentes foram embora deixando outros carros que também estavam irregulares no mesmo local.

Robson Costa confirma que a Codetran não tem conseguido atender toda a demanda. “Nós temos uma quantidade enorme de turistas na cidade, é impossível atender todas as ocorrências, nenhuma cidade do litoral consegue, mas estamos fazendo o que é possível”, justifica.


Já na rua Telêmaco Pereira Liberato, no bairro Fazenda, a reclamação dos moradores é com os veículos estacionados na calçada em frente ao hotel Sandri. Segundo os vizinhos, visitantes do hotel acabam deixando os carros estacionados em cima da calçada, impedindo a passagem dos pedestres. Os denunciantes mandaram fotos e vídeos da calçada interditada pelos carros.

A Codetran não informou se já houve fiscalização no local, mas solicitou que casos como este sejam denunciados  para que haja autuações.

Cruzamento na rua Joinville registra vários acidentes

Esquina da rua Camboriú com a Joinville ficou perigosa (foto: leitor)

Os acidentes no cruzamento da rua Joinville com a rua Camboriú têm se tornado rotina no centro de Itajaí, segundo moradores e comerciantes - eles pedem uma resposta do comando de trânsito. Uma das solicitações é de que uma lombada seja instalada na rua Joinville para evitar que os motoristas avancem a preferencial.

O auxiliar de escritório Rodrigo Ramos, 40 anos, conta que se envolveu em um acidente no local nesta terça-feira, quando transitava pela rua Camboriú e uma moto atravessou a sua preferencial. A moto era conduzida por uma servidora da Saúde, que acabou machucando a perna, mas sem gravidade.


Segundo Rodrigo, comerciantes relataram que chegam a ocorrer cinco acidentes por semana no mesmo local, já que muitos motoristas que trafegam pela rua Joinville se confundem, achando que estão na preferencial e cortam a frente de quem transita pela rua Camboriú.

O chefe da Codetran, Robson Costa, informa que o órgão tem conhecimento dos frequentes acidentes no local e que já está fazendo os estudos necessários para buscar uma solução.

“Já foi feito reforço na sinalização, com novas placas, todo o passo a passo que a legislação manda, para evitar que seja instalado um redutor físico. Não adianta a gente inventar uma lombada, uma faixa elevada, por causa de um pedido. A gente tem que seguir a legislação como ela tem que ser”, argumenta.




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