Previsão do tempo
Chuvas que devastaram o nordeste não chegarão ao sul, diz defesa Civil
Os temporais de final de tarde na região têm a ver com calorão e a umidade
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]



As fortes chuvas que devastaram o sul da Bahia e estão se deslocando para o sudeste do país, a partir desta quarta-feira, não devem trazer desgraças ou mau tempo para o sul do Brasil. A aproximação do fenômeno preocupa os moradores de Santa Catarina.
Os meteorologistas da defesa Civil tranquilizaram os moradores do sul informando que essas chuvas não têm ligação direta com os temporais de verão que ocorrem no sul do Brasil.
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Daniel Bazanella Cardoso, coordenador Regional da defesa Civil de Santa Catarina, explica que os meteorologistas da equipe de Monitoramento da Defesa Civil monitoram as chuvas e informaram que não há conexão entre os temporais do nordeste e sudeste com as chuvas que caem no sul.
“As chuvas do sudeste e Nordeste são resultado de um sistema chamado Zona de Convergência do Atlântico Sul. Já os temporais em Santa Catarina são mais associados a disponibilidade de calor e umidade. Portanto, não possuem relação direta um com o outro”, informou Daniel.
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A previsão do tempo para o litoral de Santa Catarina é de temporais nos finais dos dias, como vem ocorrendo desde domingo. Até essa quinta-feira haverá um pouco mais de nuvens com chuva fraca isolada.
Pelo laboratório de Climatologia da Univali, a sexta-feira, dia da virada de ano, vem com períodos de sol com chuva isolada na madrugada.
O primeiro dia de 2022 terá mais nuvens e pode rolar chuva fraca. O domingo será de sol, mas com pancadas de chuva à noite devido ao calor.
Sudeste em alerta
Já a previsão do tempo para a região sudeste não é nada animadora. Os temporais devem alcançar os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo por até 10 dias.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou alerta amarelo, de atenção, para aquela região. O Inmet confirma que a chuvarada é consequência de uma zona de convergência do Atlântico Sul (ZCAS) que atingiu os municípios baianos e agora se desloca ao sudeste.
Essas zonas formam corredores que se estendem do sul da região amazônica até a área central do Atlântico sul, canalizando a umidade da Amazônia para outras áreas, o que provoca chuvas intensas, principalmente no centro e no sul de Minas Gerais, norte de São Paulo, Vale do Paraíba e região serrana do Rio de Janeiro.
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