Os alunos do centro de Educação Infantil Neusa Reis, no bairro Cordeiros, e dos 5º anos da escola Básica Judith Duarte de Oliveira, no bairro Itaipava, ambas em Itajaí, soltaram a imaginação e produziram filmes como atividade pedagógica. O resultado saiu dos muros das unidades escolares.
Os alunos da pré-escola do CEI e os professores produziram juntos um curta-metragem chamado “À procura de Heitor, o menino cantor”, obra que mistura aventura, música, dança e mistério. ...
Os alunos da pré-escola do CEI e os professores produziram juntos um curta-metragem chamado “À procura de Heitor, o menino cantor”, obra que mistura aventura, música, dança e mistério.
De acordo com a supervisora, o uso da produção audiovisual na escola é uma ferramenta pedagógica poderosa e que está em expansão, ocupando cada vez mais os espaços escolares devido à sua potência. Pra assistir à produção, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=OTEop_px07Y&t=13s
Já os alunos do ensino fundamental gravaram um curta-metragem sobre o desperdício de alimentos. A iniciativa da professora Patrícia Regina Wanderlinde Alves surgiu após observar que a situação ocorria na merenda e nos lanche escolares.
O objetivo do filme foi debater o assunto com os 47 estudantes, promover conhecimentos e estimular práticas sustentáveis. O curta-metragem integra o projeto Tempo Esgotado para o Desperdício de Alimentos e aborda, entre outros aspectos, o agravamento da fome em decorrência da pandemia de covid-19. Veja o filme pelo link https://www.youtube.com/watch?v=LvCBEVj6Q6U&feature=youtu.be .
O material traz ainda outra situação: enquanto milhões de pessoas passam fome, quase um terço de todos os alimentos produzidos no mundo por ano, aproximadamente 930 milhões de toneladas, vão parar no lixo.
Além do curta, os alunos produziram palestras educativas sobre o tema. “Ao trabalhar esse projeto, busquei conectar a aprendizagem dos alunos a outras áreas do conhecimento, promovendo a formação integral e buscando, não somente o desenvolvimento intelectual, mas também social, físico, emocional e cultural, compreendidos como fundamentais para uma total construção do saber. Também busquei sempre levá-los a pensarem além dos limites da sala de aula”, destaca a professora idealizadora do projeto.
Os estudantes ainda distribuíram 2500 fôlderes e fixaram 100 cartazes em pontos comerciais, com dicas de como evitar o desperdício de comida.
Após compreenderem a importância de evitar o desperdício dos alimentos, os alunos deram outro passo importante: o de ajudar a levar comida para as mesas das famílias carentes, com uma campanha de arrecadação de alimentos. Até agora, mais de 500 quilos já foram arrecadados e distribuídos para moradores do bairro Itaipava.
Pra professora, essa é o primeira passo do projeto que será contínuo na unidade. “A fome não é uma vez ao ano, por isso o nosso projeto não se dá por encerrado. Vamos dar continuidade nos próximos anos, com as novas turmas, até porque a fome não espera. São pequenos gestos que fazem a diferença, e eu fico muito feliz ao ver os meus alunos sensibilizados com essa causa e por terem entendido o sentido de tudo isso”, finaliza.