Penha acaba de garantir a liberação dos recursos para aquele que é considerado “o maior programa de infraestrutura” a ser feito na cidade. O contrato do empréstimo de R$ 50 milhões do programa de Investimento em Infraestrutura de Saneamento (FINISA), junto à Caixa Econômica Federal (CEF), foi assinado na quinta-feira pelo prefeito Aquiles Schneider da Costa (MDB). Com a efetivação, o município receberá a primeira parcela em até 15 dias.
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A aprovação também representa uma reviravolta já que a Câmara de Vereadores negou o empréstimo em 2020. “Essa luta começou há quase cinco anos, quando a prefeitura tinha todas as contas ...
A aprovação também representa uma reviravolta já que a Câmara de Vereadores negou o empréstimo em 2020. “Essa luta começou há quase cinco anos, quando a prefeitura tinha todas as contas no vermelho. Em 2020, buscamos o empréstimo, não aprovado pela Câmara. Mas, agora em 2021, todos entenderam a importância desse projeto para a nossa população e aprovaram por unanimidade”, explicou Aquiles.
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Com as obras de infraestrutura, Aquiles quer desencadear o que chama de “canteiro de obras”, para dar mais qualidade de vida aos moradores. “Essa é a primeira vez que vamos receber recursos externos para a realização de obras, e estaremos em igualdade com os municípios vizinhos”, enfatizou o prefeito.
O superintendente da Caixa, Gilberto Onofre da Luz, reforçou que o empréstimo representa mudança significativa.
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O empréstimo de R$ 50 milhões será dividido em parcelas para a prefeitura. “Nós vamos antecipar, ainda neste ano, uma parcela significativa deste valor para iniciar os projetos”, enfatizou o superintendente.
A escolha das ruas ocorreu por meio de votação on-line na plataforma “Participa Penha”, onde a população elegeu as prioridades.
Oposição de olho
Os vereadores de oposição também aprovaram a liberação de recursos, mas destacaram que ficarão firmes na fiscalização. “Os mecanismos de fiscalização já possuem lei específica, exigindo prestação de contas de cada obra. Mas vamos defender a transparência, e, se nos sentirmos cerceados de informações, vamos judicializar”, destacou Ferrão Vailatti (Podemos).
Já Adriano de Souza, o Tibeco (PSDB), pontuou que a câmara se valerá das informações repassadas à Caixa para efetuar a fiscalização. “Eu acabei indicando algumas ruas para obras, mas, independente disso, espero que o município utilize o recurso da melhor forma possível, já que os mais de 30 milhões de reais, oriundos de impostos do parque Beto Carrero World, a gente não viu”, destacou.