Dois dos acusados da morte do engenheiro Sérgio Renato Silva, que aconteceu em fevereiro de 2017, na praia Brava, em Itajaí, estão no banco dos réus de um júri popular, que acontece no fórum de Itajaí. O julgamento de Celso Machado, o Paulista, e Leandro Ribeiro começou às 9h da manhã desta quarta-feira e não tem hora para terminar.
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Leandro confessou ter efetuado os disparos que mataram Sérgio. Ele teria como recompensa a quantia de R$ 5 mil. Já Celso é acusado de ter intermediado o crime. No dia 22 de fevereiro de 2017, o ex ...
Leandro confessou ter efetuado os disparos que mataram Sérgio. Ele teria como recompensa a quantia de R$ 5 mil. Já Celso é acusado de ter intermediado o crime. No dia 22 de fevereiro de 2017, o ex-engenheiro da prefeitura de Balneário Camboriú foi executado a tiros no quintal de casa, na Praia Brava, em Itajaí.
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Celso foi preso no início de 2018 e colocado em liberdade em outubro, logo após realizar uma delação premiada. Ele teria contado à justiça que foi contratado por Vera Lúcia da Luz, a Verinha, e o namorado dela, o empresário Milton Marin Gomes, para planejar o assassinato.
Verinha, além de ré no processo de assassinato, também foi acusada pelo Ministério Público de participação em fraudes de vários projetos de construção aprovados em Balneário, inclusive com a falsificação de assinaturas de Sérgio, que foi diretor de projetos da secretaria de Planejamento por 16 anos.
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A denúncia do MP aponta que Verinha teria mandado matar o engenheiro para que ele não desmascarasse as fraudes que praticava com o nome dele. O engenheiro descobriu no final de 2016 que sua assinatura foi falsificada em projetos e vinha apurando o caso, após deixar o cargo no final de janeiro de 2017.
Pela investigação, a empresária teria contratado Paulista pra organizar e executar o assassinato. O julgamento de Vera, Milton e outros envolvidos, que também teria participação no crime, ainda não tem data para acontecer.