Aventura

Grupo da região vai percorrer de bike o caminho de Santiago de Compostela

Expedição Pedalando tem objetivo de estimular o uso de bicicleta como meio de transporte sustentável

Fabrícyo, Pedro, Laerte e Wagner formam o quarteto que vai pedalar mais de 800 quillômetros
(fotos: João Batista)
Fabrícyo, Pedro, Laerte e Wagner formam o quarteto que vai pedalar mais de 800 quillômetros (fotos: João Batista)
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Por João Batista

Uma aventura de bicicleta pelos mais de 800 quilômetros do caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, uma das rotas turística e cultural mais conhecida do mundo, foi a forma que quatro empresários aventureiros da região encontraram pra estimular o uso da bike como meio de transporte sustentável. A expedição Pedalando vai ocorrer de 5 a 20 de maio de 2022, mas o projeto prevê uma série de ações antes, durante e após a aventura, com foco na sustentabilidade.

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A expedição reúne os empresários Wagner Lúcio de Sousa, 50 anos, de Itajaí; Laerte Jacomel, 58, e Pedro Francisco Dellagnelo, 56, de Itapema; e Fabrícyo Arccioly Looz, 44, de Porto Belo. O quarteto tem em comum o entusiasmo pelo ciclismo e a paixão por aventuras, que pretendem agora levar para outras pessoas por meio do novo desafio.

Toda a preparação, as ações do projeto e o percurso dos viajantes serão registrados e postados nas páginas oficiais da expedição no Instagram e Facebook, a ser lançadas em breve. De forma leve, descontraída e educativa, os aventureiros vão mostrar, durante a viagem, os exemplos de sustentabilidade nas cidades por onde vão passar. Antes da expedição, o grupo pretende fazer visitas em escolas, grupos e empresas.

A ideia do projeto surgiu após a viagem, de bike, de três dos aventureiros para a cidade de Aparecida, em São Paulo. A saída foi em Itajaí, em maio deste ano, cumprindo 830 quilômetros de pedal. Laerte, Wagner e Fabrícyo discutiram a proposta de organizar uma aventura pra levantar o tema da sustentabilidade e provocar uma mudança de comportamento pelo uso da bicicleta. 

“A gente percebeu que era possível usar a bike como modal pra se locomover, não apenas como lazer”, comenta Laerte. Pedro, que tinha voltado a pedalar durante a pandemia, também embarcou na ideia. “Queremos deixar um legado de sustentabilidade”, afirma. Foram as reflexões trazidas pela pandemia, inclusive, que motivaram os empresários a alavancar o projeto.

Wagner ressalta que a questão da saúde ganhou importância e que a bicicleta pode ser o meio ideal para as pessoas se manterem saudáveis e ainda contribuírem para a mobilidade nas cidades e ajudarem o meio ambiente. “A pandemia nos provoca a essa mudança de comportamento”, frisa o empresário.

Ele lembra que a região costeira da Amfri é plana e tem todas as condições pra uso de bicicleta, faltando ações de incentivo, melhorias e segurança pra as pessoas serem estimuladas a optar pelos deslocamentos de bike. Outro desafio é a própria resistência cultural das pessoas, que o grupo pretende enfrentar, mostrando bons exemplos, e pelas iniciativas dos próprios aventureiros.

Caminho passa por cidades e trilhas históricas

São 800 quilômetros enfrentados pelos peregrinos

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São 800 quilômetros enfrentados pelos peregrinos

A aventura dos ciclistas vai se estender por 15 dias. A expedição fará o trajeto francês, considerado o mais famoso e tradicional caminho. A partida será da cidade de Saint-Jean- Pied-de-Port, na França, de onde o grupo pedala até Santiago de Compostela, na Espanha.

Do grupo, apenas Fabricyio já fez o caminho, em 2019. Ele lembra que o terreno é difícil, em áreas altas, com pedras, e trechos de trilhas, onde só é possível passar carregando a bicicleta. O planejamento do grupo prevê fazer entre 50 e 60 quilômetros de pedal por dia.

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Os aventureiros estão em preparação para a expedição, que envolve treinamento em academia e muito pedal. A principal necessidade, destaca Fabricyo, é acostumar o corpo a ficar em cima da bicicleta por longo tempo. 

Mas, durante o percurso, o grupo fará diversas paradas, com interações pelas redes sociais. No caminho histórico, eles vão passar por castelos, igrejas, vilarejos, cidades históricas, plantações, florestas e rios, com paisagens exuberantes.

O caminho surgiu com a descoberta do túmulo do apóstolo Tiago, no século 9, por um camponês. No século 12, Santiago de Compostela foi reconhecido pela igreja como um dos três destinos de peregrinação cristã, como Roma e Jerusalém. A rota tem variações, conforme o ponto de partida e as trilhas escolhidas, mas todas chegam à mesma cidade, com ponto final na basílica de Santiago de Compostela.

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“Corrente do bem” pela sustentabilidade

Empresários querem demonstrar que a bike é um transporte viável

O caminho de Santiago de Compostela foi escolhido para a expedição porque é um dos roteiros mais procurados do mundo, dando maior visibilidade para as ações do grupo. O objetivo é atingir o maior número de pessoas possível, levando a proposta da necessidade de mudança de hábitos.

Além tratar da sustentabilidade diretamente com a população, os aventureiros pretendem discutir ideias com empresas, grupos de ciclistas e representantes do poder público, formando uma “corrente do bem” pelo uso das bicicletas. O projeto já foi apresentado em reunião da Amfri.

O grupo entende que a sustentabilidade tem que trabalhar três pilares em conjunto: meio ambiente, impacto social e economia. Medidas simples como a instalação de bicicletários em empresas e na frente dos comércios são defendidas pelos empresários, bem como a ampliação das ciclovias e ciclofaixas e a devida conservação das já existentes.

Os aventureiros acreditam que é possível optar pelas pedaladas não apenas por questão de lazer, saúde ou economia, mas pela mobilidade, apresentando a bicicleta como o meio de transporte mais sustentável do mundo. A ideia não é ser contra o carro, mas fazer com que as pessoas passem a adotar mais a bicicleta nos deslocamentos diários.

Conforme a associação Nacional de Transporte Público (ANTP), a maioria das pessoas se locomove a pé ou de bicicleta. O uso das bikes como meio de transporte sustentável vem sendo cada vez mais incentivado pra reduzir a poluição e os problemas de trânsito em grandes de pequenas cidades.






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