Ferry-boat
Usuários continuam reclamando da travessia
Falta de assentos, de uso de máscaras pelos usuários e funcionários e ausência de cobertura, estão entre as reclamações
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]



Falta de cobertura em embarcações que fazem a travessia de pedestres entre Itajaí e Navegantes, número reduzido de bancos, falta de fiscalização com relação ao cumprimento dos protocolos de segurança sanitária em decorrência da covid-19 [inclusive pelos funcionários que atuam nas balsas] são reclamações recorrentes.
“O descaso com a população é uma vergonha. Como frequente usuária do ferry-boat, muitas vezes, sou obrigada a tomar chuva, atravessar em pé ou ter que ficar aglomerada, porque colocam carros, motos, bicicletas e pedestres, todos numa mesmo balsa”, reclama Vilma Mafra, de Navegantes. Segundo a passageira, o problema é mais grave nos ferrys maiores [chamados popularmente de papa-fila, porque transportam o dobro de carros] e substituem em muitas rotas as balsas menores e cobertas.
A reclamação de Vilma não é novidade entre os pedestres. “Todos comentam a mesma coisa dentro da balsa. Quer ver se é chuva com vento. Acho que não deveríamos precisar chegar a esse ponto”, acrescenta João Pedro. “Inclusive, essa não é a primeira vez que procuro o DIARINHO para relatar problemas”, diz o usuário.
Procurada, por meio de nota, a empresa se manifestou: “A NGI Sul informa que cinco embarcações operam na travessia Itajaí – Navegantes. Em determinados horários, ou períodos, podem ocorrer trocas dos Ferry Boat por vários motivos, entre eles reabastecimento, manutenção e até mesmo o movimento maior na rampa mista para atender o fluxo da demanda em determinados horários.
Quanto ao número de assentos, as embarcações encontram-se legalizadas na Marinha da Brasil, inclusive quanto ao número de assentos disponíveis.”