Uma mãe está há mais de dois meses atrás de sua filha de oito anos. A criança teria sido sequestrada pelo pai.
O paradeiro da menina ainda é desconhecido. Há suspeita de que a menina esteja escondida em Balneário Camboriú.
O pai da criança, o advogado J.V.A.P.A., e a mãe dele, L.A., chegaram a ser presos na quinta-feira, em Bauru, São Paulo, onde moram, mas já estão soltos. Está correndo o prazo de 72 horas ...
O paradeiro da menina ainda é desconhecido. Há suspeita de que a menina esteja escondida em Balneário Camboriú.
O pai da criança, o advogado J.V.A.P.A., e a mãe dele, L.A., chegaram a ser presos na quinta-feira, em Bauru, São Paulo, onde moram, mas já estão soltos. Está correndo o prazo de 72 horas para que informem onde está a menor, segundo a versão da mãe.
J.V. e L.A. estiveram em Cuiabá (MT), em julho, para passarem cinco dias com a menina, durante as férias da escola. Mas ao invés de devolverem a criança à mãe, a levaram para São Paulo. Desde então, conta a mãe, iniciaram um dos períodos mais difíceis da vida de M., que não tem contato com a filha ou sequer sabe como ela está.
Protegida por uma medida protetiva contra o ex-marido, o ex-casal mantém a guarda compartilhada da criança desde março de 2017. O pai pode conviver com a filha a cada dois finais de semana.
Mas o advogado, que atuava em Cuiabá e em Bauru, acabou descumprindo duas vezes o acordo, se recusando a devolver a filha à mãe, que acionou a justiça nas duas ocasiões e resgatou a a filha.
Mãe aguarda decisão definitiva da justiça
M. voltou a recorrer à justiça com uma ação revisional de guarda e convivência, além de uma ação declaratória de alienação parental e uma de proteção da menor por alteração injustificada da residência de referência da criança.
A mãe também pediu a suspensão do direito de convivência da filha com o pai. A ação tramita na 5ª Vara Especializada de Família e Sucessões de Cuiabá.
O magistrado despachou, ainda em julho, que iria analisar o pedido de suspensão da convivência. A prisão de J. e da mãe se deu em razão da decisão judicial proferida pela 5ª Vara Especializada de Família e Sucessões de Cuiabá.
J.V. foi encontrado em seu apartamento, em Bauru, enquanto a mãe foi detida na rodovia SP 359/294, em Piratininga. Mas a menina não estava com eles. Segundo consta no termo circunstanciado, a avó estava dirigindo e afirmou aos policiais que não ia cumprir a ordem judicial. Ela informou ainda que já havia entregue a criança para uma irmã, na fronteira com Santa Catarina, para que a menor pudesse ser levada para a cidade de Balneário Camboriú.
Quando os policiais pediram que Lilian entregasse o aparelho celular, ela teve uma reação agressiva e começou a desferir tapas, socos e chutes, além de xingamentos contra os oficiais. A polícia tenta localizar a mulher que estaria com a menor. A advogada de M., Ana Lúcia Ricarte, relata que a cliente está muito abalada e que segue apreensiva à espera de recuperar a criança.